Justiça revoga processos contra mulher e filhas de Pinochet
da BBC, em Londres
A Justiça chilena revogou processos de evasão fiscal e falsificação e uso de passaportes falsos contra a família do general Augusto Pinochet.
Pinochet governou o Chile com mão de ferro entre 1973 e 1990 e morreu no dia 10 de dezembro sem ser julgado por denúncias de crimes contra direitos humanos, contas não declaradas no exterior – no caso conhecido como “Banco Riggs”, nos Estados Unidos – e falsificação e uso de documentos falsos.
A notícia sobre a decisão da Justiça foi publicada nesta quarta-feira na edição on line do jornal La Tercera, de Santiago.
Os magistrados entenderam, de acordo com a reportagem, que a mulher de Pinochet, Lucía Hiriart, e duas filhas do casal, Lucía e María Veronica, não foram “cúmplices” dos atos financeiros do ditador. E não seriam responsáveis, segundo a reportagem, pela evasão fiscal das contas bancárias não declaradas fora do Chile.
Mas um dos filhos de Pinochet e Lucía, Marco Antonio, que muitas vezes atuou como porta-voz do pai, continuará respondendo a processo pelas contas milionárias do ex-ditador no exterior.
Os juízes da Corte de Apelações de Santiago também consideraram, segundo a mesma notícia, que já “prescreveu” a acusação dos delitos de falsificação e uso de passaportes falsos, conhecida em janeiro do ano passado.
Decepção
Quando Pinochet morreu, organizações de direitos humanos e partidos políticos opositores a seu regime, como o Partido Comunista, declararam-se decpecionados pelo fato de ele não ter sido julgado pelas denúncias.
Muitos deles, entre líderes políticos e familiares das vítimas de seu governo, acreditavam que sua mulher e seus filhos deveriam, então, responder por seus atos.
Ainda não se sabe se há possibilidade de se recorrer das decisães divulgadas nesta quarta-feira.
Logo depois do velório e da cremação de Pinochet, o cientista político Guillermo Holzman, da Universidade do Chile, entre outros analistas, já duvidavam que a Justiça incriminaria familiares do ex-ditador.
Para eles, com a morte, Pinochet escapou das possíveis condenações.
Pinochet governou o Chile com mão de ferro entre 1973 e 1990 e morreu no dia 10 de dezembro sem ser julgado por denúncias de crimes contra direitos humanos, contas não declaradas no exterior – no caso conhecido como “Banco Riggs”, nos Estados Unidos – e falsificação e uso de documentos falsos.
A notícia sobre a decisão da Justiça foi publicada nesta quarta-feira na edição on line do jornal La Tercera, de Santiago.
Os magistrados entenderam, de acordo com a reportagem, que a mulher de Pinochet, Lucía Hiriart, e duas filhas do casal, Lucía e María Veronica, não foram “cúmplices” dos atos financeiros do ditador. E não seriam responsáveis, segundo a reportagem, pela evasão fiscal das contas bancárias não declaradas fora do Chile.
Mas um dos filhos de Pinochet e Lucía, Marco Antonio, que muitas vezes atuou como porta-voz do pai, continuará respondendo a processo pelas contas milionárias do ex-ditador no exterior.
Os juízes da Corte de Apelações de Santiago também consideraram, segundo a mesma notícia, que já “prescreveu” a acusação dos delitos de falsificação e uso de passaportes falsos, conhecida em janeiro do ano passado.
Decepção
Quando Pinochet morreu, organizações de direitos humanos e partidos políticos opositores a seu regime, como o Partido Comunista, declararam-se decpecionados pelo fato de ele não ter sido julgado pelas denúncias.
Muitos deles, entre líderes políticos e familiares das vítimas de seu governo, acreditavam que sua mulher e seus filhos deveriam, então, responder por seus atos.
Ainda não se sabe se há possibilidade de se recorrer das decisães divulgadas nesta quarta-feira.
Logo depois do velório e da cremação de Pinochet, o cientista político Guillermo Holzman, da Universidade do Chile, entre outros analistas, já duvidavam que a Justiça incriminaria familiares do ex-ditador.
Para eles, com a morte, Pinochet escapou das possíveis condenações.