Chávez toma posse e jura 'socialismo ou morte'
da BBC, em Londres
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prometeu no discurso de posse do seu terceiro mandato avançar "sem descanso" rumo à implementação do que chamou de socialismo venezuelano.
"Pátria, socialismo ou morte - eu o juro", proclamou Chávez, que na segunda-feira anunciou planos de nacionalizar os setores de eletricidade e telefonia no país.
O presidente disse que não dará descanso a seus "braços" nem à sua "alma" até conseguir construir um novo sistema político, social e econômico.
A nacionalização foi uma das polêmicas propostas anunciadas por Chávez nos últimos dias. Ele também defendeu uma "profunda revisão" da Constituição, o fim da autonomia do Banco Central e mudanças em leis que regem, por exemplo, o comércio.
Para tanto, o presidente já disse que pedirá à Assembléia Nacional poderes legislativos especiais.
No entanto, na cerimônia de posse realizada na Assembléia Nacional, Chávez prometeu governar cumprindo os mandatos supremos da "maravilhosa" Constituição venezuelana.
Viagem à Nicarágua
Chávez anunciou na segunda-feira, durante a posse do seu novo Ministério, a nacionalização da Companía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela, de empresas geradoras e provedoras de eletricidade e de empresas petrolíferas.
Embora tenham sido mal recebidas pelos mercados financeiros, as propostas deverão ser aprovadas no Congresso, dominado por partidários de Chávez, depois que a oposição boicotou as últimas eleições parlamentares.
Depois da cerimônia de posse, Chávez viajaria à Nicarágua para participar ainda nesta quarta-feira da posse do presidente Daniel Ortega.
Esta será a segunda viagem do presidente venezuelano ao exterior desde que foi reeleito, em 3 de dezembro. Na primeira, ele esteve no Brasil, na Argentina, no Uruguai e finalmente na Bolívia, onde participou da Cúpula Sul-Americana de Nações (Casa).
Chávez, que na Bolívia criticou o atual modelo de integração sul-americana, deverá buscar na Nicarágua consolidar uma "nova aliança política" para "construir uma grande pátria na América Latina e no Caribe", segundo o embaixador da Venezuela em Manágua, Miguel Gómez.
No poder desde 1999, o ex-militar foi reeleito com 63% dos votos para exercer o mandato de 2007 a 2013.
"Pátria, socialismo ou morte - eu o juro", proclamou Chávez, que na segunda-feira anunciou planos de nacionalizar os setores de eletricidade e telefonia no país.
O presidente disse que não dará descanso a seus "braços" nem à sua "alma" até conseguir construir um novo sistema político, social e econômico.
A nacionalização foi uma das polêmicas propostas anunciadas por Chávez nos últimos dias. Ele também defendeu uma "profunda revisão" da Constituição, o fim da autonomia do Banco Central e mudanças em leis que regem, por exemplo, o comércio.
Para tanto, o presidente já disse que pedirá à Assembléia Nacional poderes legislativos especiais.
No entanto, na cerimônia de posse realizada na Assembléia Nacional, Chávez prometeu governar cumprindo os mandatos supremos da "maravilhosa" Constituição venezuelana.
Viagem à Nicarágua
Chávez anunciou na segunda-feira, durante a posse do seu novo Ministério, a nacionalização da Companía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela, de empresas geradoras e provedoras de eletricidade e de empresas petrolíferas.
Embora tenham sido mal recebidas pelos mercados financeiros, as propostas deverão ser aprovadas no Congresso, dominado por partidários de Chávez, depois que a oposição boicotou as últimas eleições parlamentares.
Depois da cerimônia de posse, Chávez viajaria à Nicarágua para participar ainda nesta quarta-feira da posse do presidente Daniel Ortega.
Esta será a segunda viagem do presidente venezuelano ao exterior desde que foi reeleito, em 3 de dezembro. Na primeira, ele esteve no Brasil, na Argentina, no Uruguai e finalmente na Bolívia, onde participou da Cúpula Sul-Americana de Nações (Casa).
Chávez, que na Bolívia criticou o atual modelo de integração sul-americana, deverá buscar na Nicarágua consolidar uma "nova aliança política" para "construir uma grande pátria na América Latina e no Caribe", segundo o embaixador da Venezuela em Manágua, Miguel Gómez.
No poder desde 1999, o ex-militar foi reeleito com 63% dos votos para exercer o mandato de 2007 a 2013.