Boom imobiliário no Nordeste atrai estrangeiros, diz 'El País'
da BBC, em Londres
Um boom imobiliário no Nordeste brasileiro vem atraindo investimentos de construtoras estrangeiras, animadas com os investimentos de infra-estrutura para atrair turistas, segundo relata reportagem publicada nesta sexta-feira pelo diário espanhol El País.
“Na região brasileira de Natal há umas 70 imobiliárias desenvolvendo projetos. E nos últimos dois anos muitas empresas estrangeiras, e algumas espanholas, parecem ter descoberto nesta zona carioca (sic) seu Eldorado particular”, diz a reportagem.
O jornal observa que Natal “é a região mais próxima à Europa, a apenas oito horas de vôo” e que a inauguração de um novo aeroporto internacional, prevista para daqui a dois anos, permitirá “um fluxo maior de turistas que procuram desfrutar de um lugar com temperaturas médias de 26 graus o ano todo”.
Segundo a reportagem, rendimentos potenciais de até 20% ao ano vêm atraindo investidores suecos, americanos, ingleses, italianos e espanhóis, não só para Natal, mas também para Fortaleza e para a Bahia.
O texto afirma que “o governo Lula abriu as portas ao investimento imobiliário”, mas alguns projetos de investimento têm tido que esperar até um ano pela concessão de licenças ambientais.
Os atrativos do mercado imobiliário brasileiro também são tema de reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal britânico The Daily Mail, que diz que “assim como os banhistas da praia de Copacabana, o mercado imobiliário brasileiro está fervendo”.
“A melhoria da infra-estrutura ajudou. Muitos aeroportos foram ampliados, há 200 vôos por semana entre a Europa e o Brasil e, com preços a partir de 220 libras (cerca de R$ 920), o país está tão acessível quanto a Flórida ou o Caribe”, diz a reportagem. “Os números falam por si mesmos: no ano passado, o Brasil recebeu 21 milhões de turistas estrangeiros, 20% mais do que em 2005.”
Segundo o jornal, a costa ao norte de Salvador vem atraindo as atenções dos investidores britânicos. “A área não é somente o destino preferido pelos brasileiros endinheirados nas férias, mas também abriga um novo aeroporto internacional, três campos de golfe de padrão internacional e um paraíso para os praticantes de esportes aquáticos”, diz a reportagem.
“Santuários naturais protegidos, praias de areia branca e o clima tropical também promoveram o ímpeto para um alvoroço por investimentos em terrenos de baixo custo”, diz o texto, citando imobiliárias britânicas que estão vendendo terrenos no Nordeste brasileiro.
Oriente Médio
Um editorial do jornal The Washington Post nesta sexta-feira critica a visita que a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, inicia nesta sexta-feira ao Oriente Médio, dizendo que ela não terá resultados se insistir em não dialogar com os governos iraniano e sírio.
“Como (as conversações de Rice) excluem dois dos vizinhos do Iraque, Irã e Síria, além dos dois países que impedem hoje um progresso ns territórios palestinos e no Líbano – outra vez, Irã e Síria -, é difícil ver como sua diplomacia pode conseguir algo”, diz o texto.
Para o jornal, o discurso do presidente George W. Bush na noite de quarta-feira “deu a impressão de que as ações militares têm prioridade na política regional do governo”. “Horas depois de ele falar, forças americanas invadiram um escritório do governo iraniano em Irbil, norte do Iraque”, observa o editorial.
O jornal argumenta que mesmo que as ações de Irã e Síria necessitem de uma resposta dura, “a diplomacia consiste em falar com inimigos ou com amigos”. “É até mesmo possível falar com inimigos e ao mesmo tempo usar sanções ou a força contra eles; certamente os iranianos e os sírios fazem isso.”
O editorial admite que “a diplomacia regional não resolverá os problemas do Iraque” e que “um acordo israelo-palestino não levará os militantes em Bagdá a se desarmar”, mas afirma que, “dada a seriedade da situação, o governo é tolo de não usar todos os recursos à sua disposição”.
“Na região brasileira de Natal há umas 70 imobiliárias desenvolvendo projetos. E nos últimos dois anos muitas empresas estrangeiras, e algumas espanholas, parecem ter descoberto nesta zona carioca (sic) seu Eldorado particular”, diz a reportagem.
O jornal observa que Natal “é a região mais próxima à Europa, a apenas oito horas de vôo” e que a inauguração de um novo aeroporto internacional, prevista para daqui a dois anos, permitirá “um fluxo maior de turistas que procuram desfrutar de um lugar com temperaturas médias de 26 graus o ano todo”.
Segundo a reportagem, rendimentos potenciais de até 20% ao ano vêm atraindo investidores suecos, americanos, ingleses, italianos e espanhóis, não só para Natal, mas também para Fortaleza e para a Bahia.
O texto afirma que “o governo Lula abriu as portas ao investimento imobiliário”, mas alguns projetos de investimento têm tido que esperar até um ano pela concessão de licenças ambientais.
Os atrativos do mercado imobiliário brasileiro também são tema de reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal britânico The Daily Mail, que diz que “assim como os banhistas da praia de Copacabana, o mercado imobiliário brasileiro está fervendo”.
“A melhoria da infra-estrutura ajudou. Muitos aeroportos foram ampliados, há 200 vôos por semana entre a Europa e o Brasil e, com preços a partir de 220 libras (cerca de R$ 920), o país está tão acessível quanto a Flórida ou o Caribe”, diz a reportagem. “Os números falam por si mesmos: no ano passado, o Brasil recebeu 21 milhões de turistas estrangeiros, 20% mais do que em 2005.”
Segundo o jornal, a costa ao norte de Salvador vem atraindo as atenções dos investidores britânicos. “A área não é somente o destino preferido pelos brasileiros endinheirados nas férias, mas também abriga um novo aeroporto internacional, três campos de golfe de padrão internacional e um paraíso para os praticantes de esportes aquáticos”, diz a reportagem.
“Santuários naturais protegidos, praias de areia branca e o clima tropical também promoveram o ímpeto para um alvoroço por investimentos em terrenos de baixo custo”, diz o texto, citando imobiliárias britânicas que estão vendendo terrenos no Nordeste brasileiro.
Oriente Médio
Um editorial do jornal The Washington Post nesta sexta-feira critica a visita que a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, inicia nesta sexta-feira ao Oriente Médio, dizendo que ela não terá resultados se insistir em não dialogar com os governos iraniano e sírio.
“Como (as conversações de Rice) excluem dois dos vizinhos do Iraque, Irã e Síria, além dos dois países que impedem hoje um progresso ns territórios palestinos e no Líbano – outra vez, Irã e Síria -, é difícil ver como sua diplomacia pode conseguir algo”, diz o texto.
Para o jornal, o discurso do presidente George W. Bush na noite de quarta-feira “deu a impressão de que as ações militares têm prioridade na política regional do governo”. “Horas depois de ele falar, forças americanas invadiram um escritório do governo iraniano em Irbil, norte do Iraque”, observa o editorial.
O jornal argumenta que mesmo que as ações de Irã e Síria necessitem de uma resposta dura, “a diplomacia consiste em falar com inimigos ou com amigos”. “É até mesmo possível falar com inimigos e ao mesmo tempo usar sanções ou a força contra eles; certamente os iranianos e os sírios fazem isso.”
O editorial admite que “a diplomacia regional não resolverá os problemas do Iraque” e que “um acordo israelo-palestino não levará os militantes em Bagdá a se desarmar”, mas afirma que, “dada a seriedade da situação, o governo é tolo de não usar todos os recursos à sua disposição”.