Painel sobre mudanças climáticas deve culpar ação do homem
da BBC, em Londres
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) deve anunciar nesta sexta-feira que as alterações no clima do mundo são “muito provavelmente” causadas pela ação humana.
A expressão “muito provavelmente” do IPCC significa uma probabilidade acima de 90%.
Essa declaração é mais forte do que a feita em 2001, ano em que foi lançado o último grande relatório do órgão.
Cientistas ainda precisam trabalhar mais em cima de algumas questões – como a previsão do aumento do nível do mar – no relatório que será divulgado nesta sexta-feira.
Cientistas divididos
Especialistas estão divididos. Alguns acreditam que é melhor seguir previsões conservadoras que indicam um aumento de meio metro no próximo século, baseadas em modelos de computadores que excluem o derretimento de geleiras.
Para outros, o melhor seria incluir estimativas de quanta água se originará das camadas da Groenlândia e da Antártica Ocidental.
As palavras exatas a serem usadas no relatório ainda não foram definidas. Acredita-se que a agência vá prever um aumento de temperatura entre 2º C e 4,5º C.
As decisões tomadas em Paris, nesta semana, provavelmente vão produzir um resumo do estado atual da ciência meteorológica.
O documento do IPCC atrai muita atenção de políticos, cientistas e ambientalistas por representar uma posição definitiva da comunidade científica sobre o problema das mudanças climáticas.
Em Nairóbi, no Quênia, o diretor executivo do programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês), Achim Steiner, disse a jornalistas que as descobertas do painel devem ser “o ponto final em qualquer discussão sobre o que está causando o aquecimento global”.
O relatório completo só deve ser lançado no meio do ano, com capítulos adicionais produzidos pelo IPCC sobre os prováveis impactos do aquecimento global, opções de adaptação e possíveis caminhos para se reduzir emissões de gases poluentes.
É provável que o IPCC manifeste algum tipo de apoio à polêmica teoria de que o aumento da temperatura no mundo contribuiu (com mais de 66% de chances) para a formação de fortes tempestades tropicais em algumas áreas do mundo.
A expressão “muito provavelmente” do IPCC significa uma probabilidade acima de 90%.
Essa declaração é mais forte do que a feita em 2001, ano em que foi lançado o último grande relatório do órgão.
Cientistas ainda precisam trabalhar mais em cima de algumas questões – como a previsão do aumento do nível do mar – no relatório que será divulgado nesta sexta-feira.
Cientistas divididos
Especialistas estão divididos. Alguns acreditam que é melhor seguir previsões conservadoras que indicam um aumento de meio metro no próximo século, baseadas em modelos de computadores que excluem o derretimento de geleiras.
Para outros, o melhor seria incluir estimativas de quanta água se originará das camadas da Groenlândia e da Antártica Ocidental.
As palavras exatas a serem usadas no relatório ainda não foram definidas. Acredita-se que a agência vá prever um aumento de temperatura entre 2º C e 4,5º C.
As decisões tomadas em Paris, nesta semana, provavelmente vão produzir um resumo do estado atual da ciência meteorológica.
O documento do IPCC atrai muita atenção de políticos, cientistas e ambientalistas por representar uma posição definitiva da comunidade científica sobre o problema das mudanças climáticas.
Em Nairóbi, no Quênia, o diretor executivo do programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês), Achim Steiner, disse a jornalistas que as descobertas do painel devem ser “o ponto final em qualquer discussão sobre o que está causando o aquecimento global”.
O relatório completo só deve ser lançado no meio do ano, com capítulos adicionais produzidos pelo IPCC sobre os prováveis impactos do aquecimento global, opções de adaptação e possíveis caminhos para se reduzir emissões de gases poluentes.
É provável que o IPCC manifeste algum tipo de apoio à polêmica teoria de que o aumento da temperatura no mundo contribuiu (com mais de 66% de chances) para a formação de fortes tempestades tropicais em algumas áreas do mundo.