Senador se desculpa por chamar Obama de 'negro limpo'
da BBC, em Londres
Um dia após anunciar sua candidatura à Casa Branca, o senador democrata Joseph Biden teve de se desculpar por ter feito um comentário supostamente racista contra outro presidenciável democrata, o senador Barack Obama.
Biden reconheceu ter empregado uma palavra inapropriada ao dizer que Obama é ''a primeira figura pública afro-americana que é articulada, inteligente, limpa e é um cara boa pinta''.
De acordo com o senador, em vez de usar a palavra ''clean'', que quer dizer literalmente ''limpo'', ele deveria ter empregado o termo ''fresh'', que pode ser tanto um sinônimo de limpo, como também usado para designar alguém ou algo que é novo ou recente.
Em entrevista ao programa humorístico americano Daily Show, Biden afirmou que o que ele quis dizer era que Obama ''tem novas idéias, é uma novidade''.
Michael Jordan
Biden, que é senador pelo Estado de Delaware, contou ter conversado pessoalmente com o senador Obama, que representa o Estado de Illinois. Biden disse ter também contactado dois ex-candidatos presidenciais negros, os reverendos Jesse Jackson e Al Sharpton.
O apresentador do Daily Show, John Stewart, interrompeu o senador, indagando se ele também havia contactado outros célebres ícones afro-americanos como o jogador de basquete Michael Jordan e integrantes do grupo Jackson Five, despertando risos da platéia.
Biden riu e voltou a enfatizar: ''Olha, o que eu estava tentando ser, mas acabei não fazendo de uma forma inteligente, era ser elogioso. Este é um cara incrível, um fenômeno''.
Obama divulgou um comunicado no qual afirmou não ter levado os comentários do senador de forma pessoal, mas se opunha à forma como ele aparentou colocar para baixo ex-candidatos presidenciais negros.
Essa não é a primeira polêmica envolvendo Barack Obama. Recentemente, o jornal Washington Times divulgou uma história na qual dizia que o senador havia estudado durante a infância em uma madrassa, uma escola muçulmana, na Indonésia.
O jornal disse ainda que a informação havia sido vazada por uma fonte ligada a outra presidenciável democrata, a senadora Hillary Rodham Clinton.
Poucos dias depois, a rede de TV CNN apurou que a história era falsa, após ter ido à escola onde Obama estudou na Indonésia e descobriu que o colégio é secular e apenas conta com alguns estudantes muçulmanos.
A assessoria de Hillary Clinton qualificou a notícia de que teria vazado as informações conta Obama como sendo como uma mentira e um truque sujo da direita americana.
Biden reconheceu ter empregado uma palavra inapropriada ao dizer que Obama é ''a primeira figura pública afro-americana que é articulada, inteligente, limpa e é um cara boa pinta''.
De acordo com o senador, em vez de usar a palavra ''clean'', que quer dizer literalmente ''limpo'', ele deveria ter empregado o termo ''fresh'', que pode ser tanto um sinônimo de limpo, como também usado para designar alguém ou algo que é novo ou recente.
Em entrevista ao programa humorístico americano Daily Show, Biden afirmou que o que ele quis dizer era que Obama ''tem novas idéias, é uma novidade''.
Michael Jordan
Biden, que é senador pelo Estado de Delaware, contou ter conversado pessoalmente com o senador Obama, que representa o Estado de Illinois. Biden disse ter também contactado dois ex-candidatos presidenciais negros, os reverendos Jesse Jackson e Al Sharpton.
O apresentador do Daily Show, John Stewart, interrompeu o senador, indagando se ele também havia contactado outros célebres ícones afro-americanos como o jogador de basquete Michael Jordan e integrantes do grupo Jackson Five, despertando risos da platéia.
Biden riu e voltou a enfatizar: ''Olha, o que eu estava tentando ser, mas acabei não fazendo de uma forma inteligente, era ser elogioso. Este é um cara incrível, um fenômeno''.
Obama divulgou um comunicado no qual afirmou não ter levado os comentários do senador de forma pessoal, mas se opunha à forma como ele aparentou colocar para baixo ex-candidatos presidenciais negros.
Essa não é a primeira polêmica envolvendo Barack Obama. Recentemente, o jornal Washington Times divulgou uma história na qual dizia que o senador havia estudado durante a infância em uma madrassa, uma escola muçulmana, na Indonésia.
O jornal disse ainda que a informação havia sido vazada por uma fonte ligada a outra presidenciável democrata, a senadora Hillary Rodham Clinton.
Poucos dias depois, a rede de TV CNN apurou que a história era falsa, após ter ido à escola onde Obama estudou na Indonésia e descobriu que o colégio é secular e apenas conta com alguns estudantes muçulmanos.
A assessoria de Hillary Clinton qualificou a notícia de que teria vazado as informações conta Obama como sendo como uma mentira e um truque sujo da direita americana.