Blair descarta renúncia por inquérito sobre corrupção
da BBC, em Londres
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, disse em uma entrevista à BBC que não vai ceder à pressão para renunciar devido a alegações de troca de títulos de nobreza por doações a seu partido, o Trabalhista.
Blair foi interrogado pela polícia britânica pela segunda vez nesta semana sobre as alegações, na qualidade de testemunha.
O premiê disse à BBC que "não seria muito democrático" renunciar mais cedo do que o previsto e acrescentou que pretende "continuar com o trabalho".
Quando perguntado sobre o inquérito da polícia, Blair afirmou que acredita que a investigação "precisa seguir seu curso nas próximas semanas". "Espero que seja concluído e então vamos ver onde nos colocamos", afirmou.
Dois assessores próximos de Blair foram presos nas últimas semanas e depois libertados por suspeita de acobertamento do caso.
Sem data
Blair deve deixar o governo ainda em 2007, mas está sendo pressionado a renunciar agora. Ele ainda não definiu uma data específica para sua saída.
O premiê foi questionado sobre o caso pela primeira vez em dezembro, quando o líder britânico se transformou no primeiro chefe de governo no cargo a ser ouvido em uma investigação criminal na Grã-Bretanha.
Na terça-feira, o arrecadador de fundos do partido e amigo de Blair, Michael Levy - que também foi emissário do premiê ao Oriente Médio - foi preso pela segunda vez e depois liberado sob fiança. Ele é suspeito de conspiração para obstruir os trabalhos da Justiça no caso.
Nem Levy nem as outras três pessoas detidas no inquérito até agora foram acusadas formalmente por algum crime e todos negam ter feito algo ilegal.
No entanto, importantes nomes do Partido Trabalhista, incluindo o presidente da agremiação, Hazel Blears, afirmaram que as alegações e o inquérito da polícia estão danificando a imagem do governo de Blair.
As investigações começaram há quase um ano, com acusações de que pessoas ligadas ao Partido Trabalhista tenham cedido títulos de nobreza a quatro empresários em troca de doações no valor de 4,5 milhões de libras (R$ 19 milhões) à agremiação.
Blair foi interrogado pela polícia britânica pela segunda vez nesta semana sobre as alegações, na qualidade de testemunha.
O premiê disse à BBC que "não seria muito democrático" renunciar mais cedo do que o previsto e acrescentou que pretende "continuar com o trabalho".
Quando perguntado sobre o inquérito da polícia, Blair afirmou que acredita que a investigação "precisa seguir seu curso nas próximas semanas". "Espero que seja concluído e então vamos ver onde nos colocamos", afirmou.
Dois assessores próximos de Blair foram presos nas últimas semanas e depois libertados por suspeita de acobertamento do caso.
Sem data
Blair deve deixar o governo ainda em 2007, mas está sendo pressionado a renunciar agora. Ele ainda não definiu uma data específica para sua saída.
O premiê foi questionado sobre o caso pela primeira vez em dezembro, quando o líder britânico se transformou no primeiro chefe de governo no cargo a ser ouvido em uma investigação criminal na Grã-Bretanha.
Na terça-feira, o arrecadador de fundos do partido e amigo de Blair, Michael Levy - que também foi emissário do premiê ao Oriente Médio - foi preso pela segunda vez e depois liberado sob fiança. Ele é suspeito de conspiração para obstruir os trabalhos da Justiça no caso.
Nem Levy nem as outras três pessoas detidas no inquérito até agora foram acusadas formalmente por algum crime e todos negam ter feito algo ilegal.
No entanto, importantes nomes do Partido Trabalhista, incluindo o presidente da agremiação, Hazel Blears, afirmaram que as alegações e o inquérito da polícia estão danificando a imagem do governo de Blair.
As investigações começaram há quase um ano, com acusações de que pessoas ligadas ao Partido Trabalhista tenham cedido títulos de nobreza a quatro empresários em troca de doações no valor de 4,5 milhões de libras (R$ 19 milhões) à agremiação.