Favelas 'românticas' atraem moradores estrangeiros, diz jornal
da BBC, em Londres
Uma matéria publicada nesta segunda-feira no jornal americano Christian Science Monitor afirma que as favelas brasileiras são "românticas" e "divertidas" para os estrangeiros – e essas são algumas das razões que têm atraído muitos deles para a vida nas áreas pobres dos centros urbanos.
"Para muitos brasileiros, as favelas são sujas, violentas, ameaçadoras. Mas, para muitos estrangeiros, elas são excitantes, interessantes e românticas. Eles as abraçam ícones vibrantes da cultura brasileira moderna", diz o jornal.
O correspondente do diário percorre favelas do Rio de Janeiro e encontra estrangeiros que escolheram viver no que chamam de "Brasil real". Um deles justificou: "Eu vou à praça e converso sobre tudo com as pessoas. Conheço todas as pessoas pelo nome. Adoro a liberdade que tenho aqui. É como viver na Toscana (região no norte da Itália)."
De acordo com o CSM, outras razões seriam o "boom cultural" sobre o Brasil, que produziu resultados chamativos na música, moda, arte e no cinema.
Ouvido pelo repórter, o intelectual Hermano Vianna disse que as favelas são como uma "Disney" para os estrangeiros.
Iguais, mas nem tanto
Abordando outro tema comum à pauta dos correspondentes no Brasil, o também americano The New York Times traz matéria sobre a divisão informal das praias em locais destinados a distintos grupos.
A praia é "democrática" e "todos os corpos são iguais". Mas "alguns corpos – e algumas praias – são mais iguais que outros", afirma o repórter do jornal no Rio de Janeiro, Larry Rother.
"Na cidade cartão postal do Brasil, onde o verão está à toda, a hierarquia, na qual tanto classe quanto cor da pele têm um papel, é clara para todos."
O jornalista percebe outras características nas praias brasileiras: uma "desobediência seletiva (generalizada) de leis e regras", arrastões em massa na beira do mar, e a intolerância com "as práticas de topless e nudez cada vez mais comuns na Europa".
Parceria francesa
Aproveitando uma recente visita da ministra francesa de Comércio Exterior ao Brasil, o diário econômico Les Echos diz que o momento é "propício" para uma parceria entre os dois países.
Apesar dos desentendimentos na questão agrícola, a França tem interesse em aumentar seus investimentos em setores importantes de infra-estrutura, como transporte e energia, "nas quais a França tem competência e expertise", afirmou a ministra ao jornal.
O jornal destacou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), recentemente anunciado pelo governo federal, deve abrir novas oportunidades para o país.
"Para muitos brasileiros, as favelas são sujas, violentas, ameaçadoras. Mas, para muitos estrangeiros, elas são excitantes, interessantes e românticas. Eles as abraçam ícones vibrantes da cultura brasileira moderna", diz o jornal.
O correspondente do diário percorre favelas do Rio de Janeiro e encontra estrangeiros que escolheram viver no que chamam de "Brasil real". Um deles justificou: "Eu vou à praça e converso sobre tudo com as pessoas. Conheço todas as pessoas pelo nome. Adoro a liberdade que tenho aqui. É como viver na Toscana (região no norte da Itália)."
De acordo com o CSM, outras razões seriam o "boom cultural" sobre o Brasil, que produziu resultados chamativos na música, moda, arte e no cinema.
Ouvido pelo repórter, o intelectual Hermano Vianna disse que as favelas são como uma "Disney" para os estrangeiros.
Iguais, mas nem tanto
Abordando outro tema comum à pauta dos correspondentes no Brasil, o também americano The New York Times traz matéria sobre a divisão informal das praias em locais destinados a distintos grupos.
A praia é "democrática" e "todos os corpos são iguais". Mas "alguns corpos – e algumas praias – são mais iguais que outros", afirma o repórter do jornal no Rio de Janeiro, Larry Rother.
"Na cidade cartão postal do Brasil, onde o verão está à toda, a hierarquia, na qual tanto classe quanto cor da pele têm um papel, é clara para todos."
O jornalista percebe outras características nas praias brasileiras: uma "desobediência seletiva (generalizada) de leis e regras", arrastões em massa na beira do mar, e a intolerância com "as práticas de topless e nudez cada vez mais comuns na Europa".
Parceria francesa
Aproveitando uma recente visita da ministra francesa de Comércio Exterior ao Brasil, o diário econômico Les Echos diz que o momento é "propício" para uma parceria entre os dois países.
Apesar dos desentendimentos na questão agrícola, a França tem interesse em aumentar seus investimentos em setores importantes de infra-estrutura, como transporte e energia, "nas quais a França tem competência e expertise", afirmou a ministra ao jornal.
O jornal destacou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), recentemente anunciado pelo governo federal, deve abrir novas oportunidades para o país.