Furlan diz não ver problema na queda do dólar
da BBC, em Londres
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, minimizou a importância da recente queda do dólar em relação ao real.
"Os eventos dos últimos dois dias não podem gerar uma polêmica extraordinária", afirmou o ministro a jornalistas.
"A política vem sendo eficaz ao longo dos últimos 12 meses", disse ele. "Uma queda de 2,5% não pode mudar uma política de longo prazo."
Nesta terça-feira, o real fechou cotado a R$ 2,08, o menor valor desde maio.
"Longo prazo"
O ministro disse que o real oscilou menos do que outras moedas, se for comparado às variações do dólar em relação ao euro e da moeda européia em relação a outras.
"Para o comércio exterior, o importante é ter previsibilidade no longo prazo", afirmou. Neste sentido, ele disse que "o pior momento já passou!".
Furlan criticou muito a valorização do real frente ao dólar no início deste movimento, no final de 2004, alertando para um possível impacto nas exportações brasileiras, mas deixou de falar sobre o assunto quando a balança continuou superavitária apesar do fortalecimento da moeda brasileira.
A queda do dólar nos últimos dias, porém, provocou declarações contraditórias de membros do governo.
Na terça-feira, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o Banco Central "está bobeando"
"Eu acho que o Banco Central está bobeando em desacelerar o ritmo de redaução dos juros. Isso propiciou essa valroziação do real".
Balança comercial
Ainda na terça, o movimento das taxas cambiais também foi minimizada pelo minsitro da Fazenda, Guido Mantega.
"Nós temos mantido o câmbio em um patamar razoável nos útlimos tempos", disse Mantega, depois de um reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Bernardo (Planejamento) e Henrique Meirelles (Banco Central).
Economistas críticos da valorização do real argumentam que o câmbio valorizado está levando a um rápido aumento das importações e prejudicando exportações.
De acordo com essa visão, o câmbio estaria assim inibindo a produção doméstica com reflexos negativos no crescimento econômico e na criação de empregos.
Para outros, a valorização da moeda é resultado justamente dos grandes saldos comerciais acumulados nos últimos anos graças ao aumento das receitas de exportação.
"Os eventos dos últimos dois dias não podem gerar uma polêmica extraordinária", afirmou o ministro a jornalistas.
"A política vem sendo eficaz ao longo dos últimos 12 meses", disse ele. "Uma queda de 2,5% não pode mudar uma política de longo prazo."
Nesta terça-feira, o real fechou cotado a R$ 2,08, o menor valor desde maio.
"Longo prazo"
O ministro disse que o real oscilou menos do que outras moedas, se for comparado às variações do dólar em relação ao euro e da moeda européia em relação a outras.
"Para o comércio exterior, o importante é ter previsibilidade no longo prazo", afirmou. Neste sentido, ele disse que "o pior momento já passou!".
Furlan criticou muito a valorização do real frente ao dólar no início deste movimento, no final de 2004, alertando para um possível impacto nas exportações brasileiras, mas deixou de falar sobre o assunto quando a balança continuou superavitária apesar do fortalecimento da moeda brasileira.
A queda do dólar nos últimos dias, porém, provocou declarações contraditórias de membros do governo.
Na terça-feira, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o Banco Central "está bobeando"
"Eu acho que o Banco Central está bobeando em desacelerar o ritmo de redaução dos juros. Isso propiciou essa valroziação do real".
Balança comercial
Ainda na terça, o movimento das taxas cambiais também foi minimizada pelo minsitro da Fazenda, Guido Mantega.
"Nós temos mantido o câmbio em um patamar razoável nos útlimos tempos", disse Mantega, depois de um reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Bernardo (Planejamento) e Henrique Meirelles (Banco Central).
Economistas críticos da valorização do real argumentam que o câmbio valorizado está levando a um rápido aumento das importações e prejudicando exportações.
De acordo com essa visão, o câmbio estaria assim inibindo a produção doméstica com reflexos negativos no crescimento econômico e na criação de empregos.
Para outros, a valorização da moeda é resultado justamente dos grandes saldos comerciais acumulados nos últimos anos graças ao aumento das receitas de exportação.