Insegurança em relacionamentos 'pode diminuir imunidade'
da BBC, em Londres
O sentimento de insegurança em um relacionamento pode prejudicar o sistema imunológico, segundo uma pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Itália.
Um estudo com 61 mulheres saudáveis mostrou que aquelas que lutavam por relacionamentos íntimos e confiáveis tinham sistemas imunológicos mais fracos.
Exames de sangue revelaram que as células consideradas "matadoras naturais" no sistema imunológico de mulheres não estavam funcionando bem.
Mas o estudo publicado na revista científica Psychosomatic Medicine não conseguiu demonstrar se estas mulheres ficaram mais suscetíveis a doenças.
Especialistas acreditam que a habilidade de uma pessoa para estabelecer relacionamentos íntimos e confiáveis se forma na infância como resultado do relacionamento da criança com seus pais.
Relacionamentos românticos ocorridos mais tarde também poderão ter um impacto no "estilo de ligação" de uma pessoa.
O chefe da pesquisa, Angelo Picardi, explicou que as pessoas que têm insegurança de ligação lutam para confiar em outras pessoas e depender delas, sentem-se desconfortáveis com intimidade emocional ou temem ser abandonadas.
Imunidade
Para descobrir se existe algum impacto na função imunológica, Picardi e seus colegas recrutaram 61 enfermeiras abaixo de 60 anos que não tinham doenças crônicas ou um histórico de problemas psiquiátricos.
Foram usados questionários para descobrir se as mulheres tinham algum sinal de insegurança quanto a ligações.
Exames de sangue foram feitos para medir vários marcadores da função imunológica, incluindo a habilidade das células chamadas matadoras naturais - células do sistema imunológico que matam invasores, como vírus.
Eles descobriram que as mulheres com maior insegurança tinham menor atividade das células matadoras em comparação com outras participantes do estudo.
Mas não foi observada associação com o número de células circulantes, sugerindo que existe uma mudança em como as células agiam.
Em estudos anteriores, Picardi relatou associações entre insegurança em ligações com certas doenças de pele relacionadas a problemas imunológicos, como dermatose.
"Nossas descobertas são preliminares e exigem mais investigação. No momento não podemos afirmar que esta redução na atividade de células matadoras naturais possa ser traduzida em maior suscetibilidade a doenças ou saúde mais prejudicada", disse Picardi.
"Nossa vida emocional e a maneira como ela se desenvolve e é regulada está profundamente ligada à nossa fisiologia, incluindo o sistema imunológico", acrescentou o médico italiano.
Um estudo com 61 mulheres saudáveis mostrou que aquelas que lutavam por relacionamentos íntimos e confiáveis tinham sistemas imunológicos mais fracos.
Exames de sangue revelaram que as células consideradas "matadoras naturais" no sistema imunológico de mulheres não estavam funcionando bem.
Mas o estudo publicado na revista científica Psychosomatic Medicine não conseguiu demonstrar se estas mulheres ficaram mais suscetíveis a doenças.
Especialistas acreditam que a habilidade de uma pessoa para estabelecer relacionamentos íntimos e confiáveis se forma na infância como resultado do relacionamento da criança com seus pais.
Relacionamentos românticos ocorridos mais tarde também poderão ter um impacto no "estilo de ligação" de uma pessoa.
O chefe da pesquisa, Angelo Picardi, explicou que as pessoas que têm insegurança de ligação lutam para confiar em outras pessoas e depender delas, sentem-se desconfortáveis com intimidade emocional ou temem ser abandonadas.
Imunidade
Para descobrir se existe algum impacto na função imunológica, Picardi e seus colegas recrutaram 61 enfermeiras abaixo de 60 anos que não tinham doenças crônicas ou um histórico de problemas psiquiátricos.
Foram usados questionários para descobrir se as mulheres tinham algum sinal de insegurança quanto a ligações.
Exames de sangue foram feitos para medir vários marcadores da função imunológica, incluindo a habilidade das células chamadas matadoras naturais - células do sistema imunológico que matam invasores, como vírus.
Eles descobriram que as mulheres com maior insegurança tinham menor atividade das células matadoras em comparação com outras participantes do estudo.
Mas não foi observada associação com o número de células circulantes, sugerindo que existe uma mudança em como as células agiam.
Em estudos anteriores, Picardi relatou associações entre insegurança em ligações com certas doenças de pele relacionadas a problemas imunológicos, como dermatose.
"Nossas descobertas são preliminares e exigem mais investigação. No momento não podemos afirmar que esta redução na atividade de células matadoras naturais possa ser traduzida em maior suscetibilidade a doenças ou saúde mais prejudicada", disse Picardi.
"Nossa vida emocional e a maneira como ela se desenvolve e é regulada está profundamente ligada à nossa fisiologia, incluindo o sistema imunológico", acrescentou o médico italiano.