Fórum sobre clima cobra corte de CO2 de emergentes
da BBC, em Londres
Lideranças políticas dos Estados Unidos e outros países do G-8, além de Brasil, México e África do Sul, chegaram nesta quinta-feira a um novo consenso sobre como combater as mudanças climáticas.
Ao final de dois dias de discussões em Washington, os delegados presentes ao Fórum de Legisladores sobre Mudanças Climáticas concordaram que os países em desenvolvimento têm de observar metas de redução de emissão de carbono tanto quanto os países ricos.
Os legisladores também concordaram que as emissões de dióxido de carbono devem ser limitadas em 550 partes por milhão.
“A mudança climática é uma questão global e todos nós temos a obrigação de agir de acordo com nossas capacidades e responsabilidades históricas”, disse a declaração.
O encontro, realizado no Senado americano, tinha como objetivo chegar a um consenso sobre mudanças climáticas em preparação para a reunião do G8, marcada para junho, na Alemanha. O encontro terá a participação de Brasil, China, Índia e África do Sul.
Mudança de perspectiva
Segundo o analista de meio-ambiente da BBC, Roger Harrabin, apesar de a declaração final não ter peso oficial, ela é importante, pois indica uma mudança real de perspectiva.
O resultado da conferência é considerado vital para influenciar uma possível substituição do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
Segundo Harrabin, o limite estabelecido para as emissões de dióxido de carbono ainda é maior do que o desejado por cientistas. Mas, para ele, o simples fato de se ter definido um limite já representaria um avanço.
O senador republicano e pré-candidato à presidência americana, John McCain defendeu ações para conter o aquecimento global.
“O debate acabou, meus amigos. Agora a questão é o que fazemos? Nós agimos, nos preocupamos o suficiente com os jovens da próxima geração para agir seriamente e significativamente, ou continuaremos apenas como esse debate e essa discussão?”, disse McCain.
O senador afirmou que os esforços para reduzir as emissões de gases que causam as mudanças climáticas são uma questão de segurança nacional.
Ele disse ainda que esforços voluntários para limitar emissões de carros, usinas e outras fontes de origem humana “não irão mudar o status quo”.
A administração do presidente George W. Bush vem rejeitando apelos para a imposição de limites nas emissões de fases, dizendo que tais medidas poderiam prejudicar a economia americana.
Ao final de dois dias de discussões em Washington, os delegados presentes ao Fórum de Legisladores sobre Mudanças Climáticas concordaram que os países em desenvolvimento têm de observar metas de redução de emissão de carbono tanto quanto os países ricos.
Os legisladores também concordaram que as emissões de dióxido de carbono devem ser limitadas em 550 partes por milhão.
“A mudança climática é uma questão global e todos nós temos a obrigação de agir de acordo com nossas capacidades e responsabilidades históricas”, disse a declaração.
O encontro, realizado no Senado americano, tinha como objetivo chegar a um consenso sobre mudanças climáticas em preparação para a reunião do G8, marcada para junho, na Alemanha. O encontro terá a participação de Brasil, China, Índia e África do Sul.
Mudança de perspectiva
Segundo o analista de meio-ambiente da BBC, Roger Harrabin, apesar de a declaração final não ter peso oficial, ela é importante, pois indica uma mudança real de perspectiva.
O resultado da conferência é considerado vital para influenciar uma possível substituição do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
Segundo Harrabin, o limite estabelecido para as emissões de dióxido de carbono ainda é maior do que o desejado por cientistas. Mas, para ele, o simples fato de se ter definido um limite já representaria um avanço.
O senador republicano e pré-candidato à presidência americana, John McCain defendeu ações para conter o aquecimento global.
“O debate acabou, meus amigos. Agora a questão é o que fazemos? Nós agimos, nos preocupamos o suficiente com os jovens da próxima geração para agir seriamente e significativamente, ou continuaremos apenas como esse debate e essa discussão?”, disse McCain.
O senador afirmou que os esforços para reduzir as emissões de gases que causam as mudanças climáticas são uma questão de segurança nacional.
Ele disse ainda que esforços voluntários para limitar emissões de carros, usinas e outras fontes de origem humana “não irão mudar o status quo”.
A administração do presidente George W. Bush vem rejeitando apelos para a imposição de limites nas emissões de fases, dizendo que tais medidas poderiam prejudicar a economia americana.