'Olho biônico' pode chegar ao mercado em dois anos
da BBC, em Londres
Pesquisadores nos Estados Unidos receberam autorização para começar a testar em até 75 pessoas um implante “biônico” nos olhos, que pode estar disponível no mercado dentro de dois anos.
O sistema Argus 2 usa uma câmera montada em um óculos para enviar imagens a eletrodos implantados na retina do seu usuário.
Pacientes que testaram versões anteriores do produto disseram ter sido capazes de perceber luz, formas e movimento.
Acredita-se que o aparelho possa ajudar pessoas que tenham ficado cegas devido a certos tipos de doença, como a degeneração macular ou a retinite pigmentosa.
Ambas as doenças fazem com que as células da retina responsáveis por interpretar a luz morram aos poucos.
Tempo real
No Argus 2, uma câmera é usada para capturar as imagens, e uma unidade de processamento – aproximadamente do tamanho de um pequeno computador de mão e acoplada a um cinto –, converte a informação visual em sinais elétricos.
Esses sinais são então enviados de volta aos óculos e também a um receptor embaixo da superfície da parte frontal do olho.
Esse receptor, por sua vez, envia os sinais aos eletrodos na parte posterior do olho.
“O que estamos tentando fazer é capturar imagens em tempo real por uma câmera e convertê-las em ínfimos sinais elétricos que ativariam o olho cego, permitindo ao paciente ver”, disse o professor Mark Humayum, da Universidade do Sul da Califórnia, um dos responsáveis pelo aparelho.
Resolução
O novo “olho biônico” usa 60 eletrodos na retina e proporciona uma maior resolução do que aparelhos do tipo desenvolvidos até agora.
O implante colocado dentro do olho também é menor, de cerca de um milímetro quadrado, o que reduz a cirurgia necessária para instalar o aparelho.
Os testes autorizados nos Estados Unidos são necessários antes que a tecnologia seja patenteada.
Eles vão ocorrer em cinco diferentes localidades no país e envolver pacientes com mais de 50 anos.
O Argus 2 poderia ser comercializado logo depois de feitos os testes, com custo estimado em US$ 30 mil (cerca de R$ 62,8 mil).
O sistema Argus 2 usa uma câmera montada em um óculos para enviar imagens a eletrodos implantados na retina do seu usuário.
Pacientes que testaram versões anteriores do produto disseram ter sido capazes de perceber luz, formas e movimento.
Acredita-se que o aparelho possa ajudar pessoas que tenham ficado cegas devido a certos tipos de doença, como a degeneração macular ou a retinite pigmentosa.
Ambas as doenças fazem com que as células da retina responsáveis por interpretar a luz morram aos poucos.
Tempo real
No Argus 2, uma câmera é usada para capturar as imagens, e uma unidade de processamento – aproximadamente do tamanho de um pequeno computador de mão e acoplada a um cinto –, converte a informação visual em sinais elétricos.
Esses sinais são então enviados de volta aos óculos e também a um receptor embaixo da superfície da parte frontal do olho.
Esse receptor, por sua vez, envia os sinais aos eletrodos na parte posterior do olho.
“O que estamos tentando fazer é capturar imagens em tempo real por uma câmera e convertê-las em ínfimos sinais elétricos que ativariam o olho cego, permitindo ao paciente ver”, disse o professor Mark Humayum, da Universidade do Sul da Califórnia, um dos responsáveis pelo aparelho.
Resolução
O novo “olho biônico” usa 60 eletrodos na retina e proporciona uma maior resolução do que aparelhos do tipo desenvolvidos até agora.
O implante colocado dentro do olho também é menor, de cerca de um milímetro quadrado, o que reduz a cirurgia necessária para instalar o aparelho.
Os testes autorizados nos Estados Unidos são necessários antes que a tecnologia seja patenteada.
Eles vão ocorrer em cinco diferentes localidades no país e envolver pacientes com mais de 50 anos.
O Argus 2 poderia ser comercializado logo depois de feitos os testes, com custo estimado em US$ 30 mil (cerca de R$ 62,8 mil).