No Brasil, 60% 'crêem em entendimento entre Islã e Ocidente'
da BBC, em Londres
Cerca de 60% dos brasileiros acreditam que o entendimento entre islamismo e ocidente é possível, indica uma pesquisa realizada em 27 países, encomendada pelo Serviço Mundial da BBC.
O porcentual é quase o dobro daqueles que acham que o "conflito violento" entre as duas civilizações é inevitável - opinião expressa por 31% dos entrevistados no Brasil.
Quanto à causa das tensões, 42% acreditam que elas são produto de "conflitos de interesses e relacionados a poder político", enquanto 28% responsabilizam diferenças culturais e religiosas.
Os brasileiros entrevistados se mostraram mais divididos quando indagados se a principal fonte das tensões eram as diferenças ou a intolerância das minorias dos dois lados.
Para 39%, as minorias intolerantes são as principais fontes de tensão (incluindo 32% que culpam minorias em ambos os lados) enquanto 36% atribuem os problemas a "diferenças fundamentais entre as duas culturas".
A pesquisa foi feita em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, entre novembro de 2006 e janeiro de 2007.
Cerca de 800 pessoas foram ouvidas numa amostra que, segundo a empresa Market Analysis, que conduziu as entrevistas, representa 17,8% da população.
A visão dos brasileiros está próxima da expressa na pesquisa geral, na qual 52% dos entrevistados afirmaram que as tensões são geradas pelo poder político e conflitos de interesses enquanto 29% afirmam que diferenças religiosas e culturais são a principal causa.
No total, incluindo o Brasil, 28 mil pessoas ouvidas na pesquisa, que foi conduzida pela empresa de pesquisas GlobeScan, com o Programa sobre Atitudes Políticas Internacionais (PIPA, na sigla em inglês) da Universidade de Maryland.
O porcentual é quase o dobro daqueles que acham que o "conflito violento" entre as duas civilizações é inevitável - opinião expressa por 31% dos entrevistados no Brasil.
Quanto à causa das tensões, 42% acreditam que elas são produto de "conflitos de interesses e relacionados a poder político", enquanto 28% responsabilizam diferenças culturais e religiosas.
Os brasileiros entrevistados se mostraram mais divididos quando indagados se a principal fonte das tensões eram as diferenças ou a intolerância das minorias dos dois lados.
Para 39%, as minorias intolerantes são as principais fontes de tensão (incluindo 32% que culpam minorias em ambos os lados) enquanto 36% atribuem os problemas a "diferenças fundamentais entre as duas culturas".
A pesquisa foi feita em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, entre novembro de 2006 e janeiro de 2007.
Cerca de 800 pessoas foram ouvidas numa amostra que, segundo a empresa Market Analysis, que conduziu as entrevistas, representa 17,8% da população.
A visão dos brasileiros está próxima da expressa na pesquisa geral, na qual 52% dos entrevistados afirmaram que as tensões são geradas pelo poder político e conflitos de interesses enquanto 29% afirmam que diferenças religiosas e culturais são a principal causa.
No total, incluindo o Brasil, 28 mil pessoas ouvidas na pesquisa, que foi conduzida pela empresa de pesquisas GlobeScan, com o Programa sobre Atitudes Políticas Internacionais (PIPA, na sigla em inglês) da Universidade de Maryland.