Um terço dos iraquianos é pobre, segundo a ONU
da BBC, em Londres
Um terço dos iraquianos vive na pobreza, revelou um estudo feito pelo governo iraquiano e pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP, sigla em inglês).
Segundo um resumo da pesquisa divulgado neste domingo, mais de 5% dos iraquianos sofrem de pobreza extrema.
O sul é a parte mais pobre do país, seguido pelo centro e pelo norte. A capital, Bagdá, tem a "melhor" situação, afirma o levantamento.
O estudo destacou que as áreas rurais são três vezes mais pobres que as mais ricas, e chamou atenção para a transformação da economia iraquiana dos anos 70 e 80 – quando podia ser considerada de renda média – para o estado de "pobreza extrema e violência" de hoje.
"Os maiores níveis de carestia estão no acesso a serviços básicos, como eletricidade e saneamento, seguido pelo status econômico das famílias e as condições de moradia", diagnosticou o estudo.
Políticas destinadas a abrir o mercado da economia iraquiana – como o fim de subsídios e instrumentos estatais – ajudaram a aumentar os níveis de pobreza, dizem os pesquisadores.
O resultado é que "a situação no país demonstra uma crise política e de segurança complexa, sem solução rápida aparente".
As conclusões do estudo ajudarão técnicos do governo e de organismos internacionais a destinar ajuda internacional às áreas mais necessitadas, disse a ONU.
"Usaremos o estudo para orientar investimentos em projetos como os de criação de empregos, focando em áreas de maior necessidade, onde infra-estrutura, especialmente água e saneamento básico, é escassa", afirmou o chefe do comitê que realizou o estudo, Mehdi al-Alak.
Segundo um resumo da pesquisa divulgado neste domingo, mais de 5% dos iraquianos sofrem de pobreza extrema.
O sul é a parte mais pobre do país, seguido pelo centro e pelo norte. A capital, Bagdá, tem a "melhor" situação, afirma o levantamento.
O estudo destacou que as áreas rurais são três vezes mais pobres que as mais ricas, e chamou atenção para a transformação da economia iraquiana dos anos 70 e 80 – quando podia ser considerada de renda média – para o estado de "pobreza extrema e violência" de hoje.
"Os maiores níveis de carestia estão no acesso a serviços básicos, como eletricidade e saneamento, seguido pelo status econômico das famílias e as condições de moradia", diagnosticou o estudo.
Políticas destinadas a abrir o mercado da economia iraquiana – como o fim de subsídios e instrumentos estatais – ajudaram a aumentar os níveis de pobreza, dizem os pesquisadores.
O resultado é que "a situação no país demonstra uma crise política e de segurança complexa, sem solução rápida aparente".
As conclusões do estudo ajudarão técnicos do governo e de organismos internacionais a destinar ajuda internacional às áreas mais necessitadas, disse a ONU.
"Usaremos o estudo para orientar investimentos em projetos como os de criação de empregos, focando em áreas de maior necessidade, onde infra-estrutura, especialmente água e saneamento básico, é escassa", afirmou o chefe do comitê que realizou o estudo, Mehdi al-Alak.