Pó de algas e cocô de galinha 'pode combater seca'
da BBC, em Londres
Um pó feito de produtos como algas marinhas e fezes de galinha pode ser a solução para a falta de água no mundo, segundo afirmaram cientistas que participam do encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em São Francisco.
O pó, chamado de bio-membrana, atua como uma esponja no solo, absorvendo água e ajudando as plantas a crescer em condições áridas.
Pesquisadores do clima dizem que a falta de água deverá ser uma das conseqüências do aquecimento global que a humanidade não terá como evitar.
Esta escassez terá um impacto negativo na produção internacional de alimentos em um período no qual a população mundial deverá crescer 5%.
Durante a reunião em São Francisco foram mostrados os detalhes sobre o pó feito de resíduos orgânicos e que pode mudar a forma como a água é usada na agricultura.
Quando o pó é misturado ao solo, ele retém água da chuva na terra, ajudando as plantas a crescer em áreas extremamente áridas, como os desertos.
Testes na Nigéria
O pó já está sendo testado na Nigéria e se mostrou um sucesso no cultivo de milho com pouca quantidade de água.
Para Thorlief Bilstad, da Universidade Stavanger, na Noruega, que examinou o sistema, ele poderá fazer uma grande diferença para os países em desenvolvimento.
“Se você perde 70% com a evaporação isso é obviamente um problema. Com esta bio-membrana, consegue-se reter água e atrasar a evaporação, então você precisa de menos água para o mesmo número de plantas”, diz ele.
“Ou então você pode aumentar a área de cultivo e produzir mais plantas para a mesma quantidade de água, que antes era desperdiçada”, afirma.
Pesquisadores dizem ainda que o produto poderá ajudar a reduzir o aquecimento global ao ajudar no cultivo de plantas em áreas que hoje são desérticas.
O pó, chamado de bio-membrana, atua como uma esponja no solo, absorvendo água e ajudando as plantas a crescer em condições áridas.
Pesquisadores do clima dizem que a falta de água deverá ser uma das conseqüências do aquecimento global que a humanidade não terá como evitar.
Esta escassez terá um impacto negativo na produção internacional de alimentos em um período no qual a população mundial deverá crescer 5%.
Durante a reunião em São Francisco foram mostrados os detalhes sobre o pó feito de resíduos orgânicos e que pode mudar a forma como a água é usada na agricultura.
Quando o pó é misturado ao solo, ele retém água da chuva na terra, ajudando as plantas a crescer em áreas extremamente áridas, como os desertos.
Testes na Nigéria
O pó já está sendo testado na Nigéria e se mostrou um sucesso no cultivo de milho com pouca quantidade de água.
Para Thorlief Bilstad, da Universidade Stavanger, na Noruega, que examinou o sistema, ele poderá fazer uma grande diferença para os países em desenvolvimento.
“Se você perde 70% com a evaporação isso é obviamente um problema. Com esta bio-membrana, consegue-se reter água e atrasar a evaporação, então você precisa de menos água para o mesmo número de plantas”, diz ele.
“Ou então você pode aumentar a área de cultivo e produzir mais plantas para a mesma quantidade de água, que antes era desperdiçada”, afirma.
Pesquisadores dizem ainda que o produto poderá ajudar a reduzir o aquecimento global ao ajudar no cultivo de plantas em áreas que hoje são desérticas.