Sindicato de pilotos dos EUA recomenda cautela em vôos no Brasil
da BBC, em Londres
A Airline Pilots Association (Alpa), um sindicato que reúne mais de 60 mil pilotos de 40 companhias aéreas americanas e canadenses, divulgou um comunicado no qual pede cautela aos profissionais que forem sobrevoar o espaço aéreo brasileiro.
A associação, que é o maior sindicato de pilotos comerciais em todo o mundo, afirma que o alerta se deve à detenção dos pilotos americanos Joseph Lapore e Jan Paladino após a colisão entre o avião que pilotavam, um jato executivo Legacy, e um jumbo 737 da Gol, em setembro do ano passado. O acidente causou a morte de 154 passageiros e tripulantes do vôo da Gol.
A Alpa afirma que ''a colisão aérea de setembro de 2006 sobre o Brasil destacou diversos temas ligados a operações naquele espaço aéreo que podem ter sérias implicações para a segurança de vôos''.
Segundo a entidade, ''todos os pilotos devem manter um alto nível de alerta'' ao operar no Brasil. De acordo com o sindicato, causam ''especial preocupação os procedimentos e os métodos do Controle de Tráfego Aéreo usado no espaço aéreo brasileiro'', se comparados com os métodos que ''pilotos podem estar acostumados a seguir em outras partes do mundo''.
O sindicato afirma que ''apesar de sistemas de controle de tráfego aéreo operados por radar estarem espalhados pelo Brasil, a experiência para operá-los ainda vem sendo desenvolvida''.
O comunicado acrescenta também que ''a experiência nem sempre é levada em conta'' na hora de estabelecer turnos de trabalho para controladores de tráfego aéreo. ''Essa situação pode fazer com que controladres com pouca experiência operem em um ambiente desafiador, com pouca ou nenhuma supervisão.''
Segundo a entidade, mudanças de planos de vôo nem sempre são comunicadas para todo os controladores de tráfego aéreo, o que pode fazer com que diferentes controladores tenham dois planos distintos para o mesmo vôo.
Inglês escasso
Outro motivo para a cautela seria o fato de que ''controladores podem ter um conhecimento limitado de inglês'' e que ''pilotos devem estar cientes de que alguns controladores podem soar como tendo um inglês fluente ou por terem um sotaque familiar ou por pronuciarem bem determinadas palavras, mas esta situação pode mascarar o verdadeiro conhecimento de inglês deles e exacerbar confusões geradas por mudanças de plano de vôo''.
Por isso, afirma a entidade, é vital seguir ''estritamente a fraseologia determinada por padrões da International Civil Aviation Organization (Icao) para todo o tipo de comunicação''.
A Alpa recomenda que ''todos os pilotos que operarem dentro do espaço aéreo brasileiro e em suas imediações se certifiquem de que estão cientes de todas as diretrizes oferecidas por suas companhias e de materiais de revisão de treinamento, se estes tiverem sido fornecidos''.
A entidade solicita que pilotos utilizem toda a iluminação externa de suas aeronaves, quando mudarem a altitude em que estiverem voando e que sigam atentamente as normas de segurança de suas companhias para assegurar que suas tripulações contem com o máximo possível de informações ''sobre os potenciais riscos de operar nesta área''.
O comunicado diz ainda que ''pilotos devem estar cientes de deficiências causadas por falta de controle governamental do sistema de Controle de Tráfego Aéreo'' e acrescenta que ''a Alpa, juntamente com outras agências e entidades internacionais, está trabalhando para corrigir isto''.
A associação, que é o maior sindicato de pilotos comerciais em todo o mundo, afirma que o alerta se deve à detenção dos pilotos americanos Joseph Lapore e Jan Paladino após a colisão entre o avião que pilotavam, um jato executivo Legacy, e um jumbo 737 da Gol, em setembro do ano passado. O acidente causou a morte de 154 passageiros e tripulantes do vôo da Gol.
A Alpa afirma que ''a colisão aérea de setembro de 2006 sobre o Brasil destacou diversos temas ligados a operações naquele espaço aéreo que podem ter sérias implicações para a segurança de vôos''.
Segundo a entidade, ''todos os pilotos devem manter um alto nível de alerta'' ao operar no Brasil. De acordo com o sindicato, causam ''especial preocupação os procedimentos e os métodos do Controle de Tráfego Aéreo usado no espaço aéreo brasileiro'', se comparados com os métodos que ''pilotos podem estar acostumados a seguir em outras partes do mundo''.
O sindicato afirma que ''apesar de sistemas de controle de tráfego aéreo operados por radar estarem espalhados pelo Brasil, a experiência para operá-los ainda vem sendo desenvolvida''.
O comunicado acrescenta também que ''a experiência nem sempre é levada em conta'' na hora de estabelecer turnos de trabalho para controladores de tráfego aéreo. ''Essa situação pode fazer com que controladres com pouca experiência operem em um ambiente desafiador, com pouca ou nenhuma supervisão.''
Segundo a entidade, mudanças de planos de vôo nem sempre são comunicadas para todo os controladores de tráfego aéreo, o que pode fazer com que diferentes controladores tenham dois planos distintos para o mesmo vôo.
Inglês escasso
Outro motivo para a cautela seria o fato de que ''controladores podem ter um conhecimento limitado de inglês'' e que ''pilotos devem estar cientes de que alguns controladores podem soar como tendo um inglês fluente ou por terem um sotaque familiar ou por pronuciarem bem determinadas palavras, mas esta situação pode mascarar o verdadeiro conhecimento de inglês deles e exacerbar confusões geradas por mudanças de plano de vôo''.
Por isso, afirma a entidade, é vital seguir ''estritamente a fraseologia determinada por padrões da International Civil Aviation Organization (Icao) para todo o tipo de comunicação''.
A Alpa recomenda que ''todos os pilotos que operarem dentro do espaço aéreo brasileiro e em suas imediações se certifiquem de que estão cientes de todas as diretrizes oferecidas por suas companhias e de materiais de revisão de treinamento, se estes tiverem sido fornecidos''.
A entidade solicita que pilotos utilizem toda a iluminação externa de suas aeronaves, quando mudarem a altitude em que estiverem voando e que sigam atentamente as normas de segurança de suas companhias para assegurar que suas tripulações contem com o máximo possível de informações ''sobre os potenciais riscos de operar nesta área''.
O comunicado diz ainda que ''pilotos devem estar cientes de deficiências causadas por falta de controle governamental do sistema de Controle de Tráfego Aéreo'' e acrescenta que ''a Alpa, juntamente com outras agências e entidades internacionais, está trabalhando para corrigir isto''.