Cintura acima de 86 cm 'dobra risco de câncer no útero'
da BBC, em Londres
Mulheres com uma cintura maior do que 86 centímetros – a medida média da mulher britânica – têm o dobro de chances de desenvolver câncer no útero do que as que têm cinturas de até 79 centímetros, segundo uma pesquisa publicada pela organização britânica Cancer Research UK.
O estudo também indicou que as mulheres que haviam ganho mais de 20 quilos desde os 20 anos dobraram suas chances de desenvolver câncer endometrial (do revestimento do útero).
A pesquisa analisou dados de 223 mil mulheres em dez países europeus para concluir que obesidade, gordura abdominal e ganho acelerado de peso em adultos têm uma relação direta sobre o risco de câncer endometrial.
O estudo mostrou ainda que mulheres obesas (com índice de massa corporal acima de 30) têm o dobro do risco de câncer em comparação com mulheres de peso normal (com índices de massa corporal entre 19 e 25).
Pílula
A ligação entre obesidade e câncer se mostrou particularmente forte entre as mulheres que já passaram pela menopausa e que nunca haviam tomado pílulas contraceptivas nem passado por terapia hormonal.
“Este estudo mostrou evidências muito fortes de como a obesidade e a distribuição de gordura pelo corpo aumentam o risco de câncer endometrial”, diz a autora da pesquisa, Christine Friedenreich.
Para John Toy, diretor-médico da Cancer Research UK, apesar de a relação geral entre obesidade e câncer já ser conhecida, a pesquisa mostra pela primeira vez evidências específicas sobre o quanto aumenta o risco de câncer no útero em mulheres obesas.
Segundo ele, “manter um peso saudável com uma dieta com baixo teor de gordura e rica em fibras, com bastante frutas e verduras, e fazendo atividades físicas regulares, é uma forma de combater o câncer”.
Segundo a entidade, 5.500 mulheres são diagnosticadas com câncer endometrial a cada ano, com cerca de mil mortes anuais pela doença. A incidência desse tipo de câncer teve um aumento de 19% entre 1993 e 2002.
O estudo também indicou que as mulheres que haviam ganho mais de 20 quilos desde os 20 anos dobraram suas chances de desenvolver câncer endometrial (do revestimento do útero).
A pesquisa analisou dados de 223 mil mulheres em dez países europeus para concluir que obesidade, gordura abdominal e ganho acelerado de peso em adultos têm uma relação direta sobre o risco de câncer endometrial.
O estudo mostrou ainda que mulheres obesas (com índice de massa corporal acima de 30) têm o dobro do risco de câncer em comparação com mulheres de peso normal (com índices de massa corporal entre 19 e 25).
Pílula
A ligação entre obesidade e câncer se mostrou particularmente forte entre as mulheres que já passaram pela menopausa e que nunca haviam tomado pílulas contraceptivas nem passado por terapia hormonal.
“Este estudo mostrou evidências muito fortes de como a obesidade e a distribuição de gordura pelo corpo aumentam o risco de câncer endometrial”, diz a autora da pesquisa, Christine Friedenreich.
Para John Toy, diretor-médico da Cancer Research UK, apesar de a relação geral entre obesidade e câncer já ser conhecida, a pesquisa mostra pela primeira vez evidências específicas sobre o quanto aumenta o risco de câncer no útero em mulheres obesas.
Segundo ele, “manter um peso saudável com uma dieta com baixo teor de gordura e rica em fibras, com bastante frutas e verduras, e fazendo atividades físicas regulares, é uma forma de combater o câncer”.
Segundo a entidade, 5.500 mulheres são diagnosticadas com câncer endometrial a cada ano, com cerca de mil mortes anuais pela doença. A incidência desse tipo de câncer teve um aumento de 19% entre 1993 e 2002.