Frio pode ter matado últimos homens de Neandertal
da BBC, em Londres
Uma queda brusca na temperatura pode ter sido responsável pela extinção do homem de Neandertal, de acordo com um novo estudo.
Acredita-se que os humanos pré-históricos desapareceram de grande parte da Europa há cerca de 35 mil anos.
Agora, foram encontradas novas evidências em seu refúgio final, no sul da Península Ibérica, indicando que as últimas populações da espécie morreram há 24 mil anos por causa de um período de frio extremo.
O estudo foi realizado por especialistas do Museu de Gibraltar e da Universidade de Granada, na Espanha, e publicado na revista Quaternary Science Reviews.
Amostras retiradas do fundo do mar perto das Ilhas Baleares mostram que, na época, a temperatura média na superfície caiu para 8 graus centígrados. As temperaturas atuais na mesma região variam de 14 até 20 graus.
O evento foi o mais severo que a região vivenciou em mais de 250 mil anos, de acordo com os pesquisadores.
Clima
A mudança no clima teria causado uma seca, reduzindo a água potável e os animais disponíveis aos homens de Neandertal que ainda sobreviviam na área.
"Esse evento parece muito severo e bastante curto", afirmou o professor Clive Finlayson, do Museu de Gibraltar, à BBC. "Coisas como oliveiras e carvalhos conseguiram sobreviver. Mas uma população de neandertais que já estava fragmentada e estressada, e talvez elementos da fauna, não conseguiram."
As causas do resfriamento podem ter sido mudanças cíclicas na posição da Terra em relação ao Sol. Mas uma rara combinação de ar polar viajando rumo ao sul através do Vale do Reno e ar do Saara indo em direção ao norte podem ter contribuído para a situação.
Os mais antigos fósseis encontrados do homem de Neandertal datam de 350 mil anos atrás. Durante seu pico de existência, os neandertais dominavam uma área que ia da Grã-Bretanha e da Península Ibérica, no oeste, até Israel e o Uzbequistão, no leste.
A caverna de Gorham, em Gibraltar, mostra evidências de ter sido ocupada por um grupo de homens de Neandertal há 24 mil anos. Depois disso, os cientistas não encontram mais evidências da existência da espécie.
Acredita-se que os humanos pré-históricos desapareceram de grande parte da Europa há cerca de 35 mil anos.
Agora, foram encontradas novas evidências em seu refúgio final, no sul da Península Ibérica, indicando que as últimas populações da espécie morreram há 24 mil anos por causa de um período de frio extremo.
O estudo foi realizado por especialistas do Museu de Gibraltar e da Universidade de Granada, na Espanha, e publicado na revista Quaternary Science Reviews.
Amostras retiradas do fundo do mar perto das Ilhas Baleares mostram que, na época, a temperatura média na superfície caiu para 8 graus centígrados. As temperaturas atuais na mesma região variam de 14 até 20 graus.
O evento foi o mais severo que a região vivenciou em mais de 250 mil anos, de acordo com os pesquisadores.
Clima
A mudança no clima teria causado uma seca, reduzindo a água potável e os animais disponíveis aos homens de Neandertal que ainda sobreviviam na área.
"Esse evento parece muito severo e bastante curto", afirmou o professor Clive Finlayson, do Museu de Gibraltar, à BBC. "Coisas como oliveiras e carvalhos conseguiram sobreviver. Mas uma população de neandertais que já estava fragmentada e estressada, e talvez elementos da fauna, não conseguiram."
As causas do resfriamento podem ter sido mudanças cíclicas na posição da Terra em relação ao Sol. Mas uma rara combinação de ar polar viajando rumo ao sul através do Vale do Reno e ar do Saara indo em direção ao norte podem ter contribuído para a situação.
Os mais antigos fósseis encontrados do homem de Neandertal datam de 350 mil anos atrás. Durante seu pico de existência, os neandertais dominavam uma área que ia da Grã-Bretanha e da Península Ibérica, no oeste, até Israel e o Uzbequistão, no leste.
A caverna de Gorham, em Gibraltar, mostra evidências de ter sido ocupada por um grupo de homens de Neandertal há 24 mil anos. Depois disso, os cientistas não encontram mais evidências da existência da espécie.