Cientistas dos EUA dizem estar perto de criar arma laser
da BBC, em Londres
Pesquisadores americanos podem estar perto de criar uma arma a laser para ser utilizada em guerras e conflitos.
O laser de uso militar, que já foi desenvolvido, precisa atingir a potência de 100 quilowatts para ter utilidade em confrontos.
Os cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, anunciaram que já conseguiram chegar à marca de 67 quilowatts com o Laser de Estado Sólido e Capacidade Térmica (SSHCL, na sigla em inglês).
O anúncio foi feito em uma conferência de ciência militar na Flórida. Caso atinja a potência necessária, esse tipo de laser poderia destruir foguetes, morteiros e bombas.
"Não sei de outro laser de estado sólido que tenha atingido 67kW de potência média. Nós acreditamos que temos o recorde", disse Bob Yamamoto, coordenador da pesquisa.
Potência
Os cientistas já conseguiram fazer com que lasers alimentados por químicos atingissem potências mais altas. No entanto, esse tipo de laser é muito grande e pesado, e precisa de um fornecimento constante de combustível químico.
Já os lasers de estado sólido são mais leves e compactos, e por isso mais apropriados para o uso em situações de conflito. Os cientistas acreditam que um laser de estado sólido de 100kW poderia caber em um trailer de 9 metros de comprimento.
Em março de 2005, os pesquisadores americanos haviam conseguido pela primeira vez chegar à marca de 45kW com o laser de estado sólido.
Com a nova marca de 67kW, os cientistas acreditam que podem atingir os 100kW necessários em cerca de seis ou oito meses.
Segundo Yamamoto, o poder necessário para o laser depende da tarefa. "Se você tiver um explosivo improvisado ao lado de uma estrada em Bagdá, detonar esse explosivo em cinco ou 15 segundos não é um grande problema", disse.
"Você poderia ter, por exemplo, um laser de 25kW e usá-lo por mais tempo contra o alvo", acrescentou
"Já se você tiver que atingir um foguete Katyusha a três ou quatro quilômetros de distância, ter mais potência pode ser útil. Nesse caso, você provavelmente precisa exatamente de 100kW", disse Yamamoto.
Além da potência, a equipe também tenta melhorar a qualidade do raio do laser de estado sólido. A qualidade nesse caso mede a precisão que um raio laser pode atingir sob determinadas circunstâncias, como condições atmosféricas.
O laser de uso militar, que já foi desenvolvido, precisa atingir a potência de 100 quilowatts para ter utilidade em confrontos.
Os cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, anunciaram que já conseguiram chegar à marca de 67 quilowatts com o Laser de Estado Sólido e Capacidade Térmica (SSHCL, na sigla em inglês).
O anúncio foi feito em uma conferência de ciência militar na Flórida. Caso atinja a potência necessária, esse tipo de laser poderia destruir foguetes, morteiros e bombas.
"Não sei de outro laser de estado sólido que tenha atingido 67kW de potência média. Nós acreditamos que temos o recorde", disse Bob Yamamoto, coordenador da pesquisa.
Potência
Os cientistas já conseguiram fazer com que lasers alimentados por químicos atingissem potências mais altas. No entanto, esse tipo de laser é muito grande e pesado, e precisa de um fornecimento constante de combustível químico.
Já os lasers de estado sólido são mais leves e compactos, e por isso mais apropriados para o uso em situações de conflito. Os cientistas acreditam que um laser de estado sólido de 100kW poderia caber em um trailer de 9 metros de comprimento.
Em março de 2005, os pesquisadores americanos haviam conseguido pela primeira vez chegar à marca de 45kW com o laser de estado sólido.
Com a nova marca de 67kW, os cientistas acreditam que podem atingir os 100kW necessários em cerca de seis ou oito meses.
Segundo Yamamoto, o poder necessário para o laser depende da tarefa. "Se você tiver um explosivo improvisado ao lado de uma estrada em Bagdá, detonar esse explosivo em cinco ou 15 segundos não é um grande problema", disse.
"Você poderia ter, por exemplo, um laser de 25kW e usá-lo por mais tempo contra o alvo", acrescentou
"Já se você tiver que atingir um foguete Katyusha a três ou quatro quilômetros de distância, ter mais potência pode ser útil. Nesse caso, você provavelmente precisa exatamente de 100kW", disse Yamamoto.
Além da potência, a equipe também tenta melhorar a qualidade do raio do laser de estado sólido. A qualidade nesse caso mede a precisão que um raio laser pode atingir sob determinadas circunstâncias, como condições atmosféricas.