Cientistas criam detector de mentiras para e-mail
da BBC, em Londres
Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, disseram ser capazes de identificar uma mentira contada por email.
Analisando cinco características comuns a textos falaciosos, eles identificaram 'pistas' que usuários cometem ao tentar passar adiante suas lorotas no texto escrito.
Segundo eles, a margem de acerto nos testes é de cerca de 70%.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Daily Mail, os conhecimentos podem ser condensados em um programa de computador disponível já a partir do próximo ano.
Pistas
Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros, descobriram os cientistas.
No entanto, a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambigüidade, é bem menor nos primeiros que nos segundos, eles observaram.
Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas através do que os pesquisadores chamaram de "expressões de sentido" – como "sentir", "ver", e "tocar" – usadas para criar um cenário que nunca existiu.
Mentirosos desconfortáveis com sua pirraça tendem ainda a usar palavras com sentido negativo, como "triste", "estressado", "irritado", afirmaram os cientistas.
E, finalmente, tentam se distanciar de seu embuste usando pronomes de terceira pessoa, como "ele" e "ela".
Jeff Hancock, coordenador do estudo, disse que, mais que ajudar as pessoas a identificar mentirinhas privadas contadas por seus parceiros amorosos, a pesquisa pode ter diversos usos públicos.
Ao anunciar a destinação de US$ 680 mil (quase R$ 1,5 milhão) para a pesquisa, o jornal da Universidade, Cornell Chronicle, disse que o 'detector digital de mentiras' poderia ser usado para identificar fraudes financeiras e criminosos planejando crimes online.
Analisando cinco características comuns a textos falaciosos, eles identificaram 'pistas' que usuários cometem ao tentar passar adiante suas lorotas no texto escrito.
Segundo eles, a margem de acerto nos testes é de cerca de 70%.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Daily Mail, os conhecimentos podem ser condensados em um programa de computador disponível já a partir do próximo ano.
Pistas
Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros, descobriram os cientistas.
No entanto, a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambigüidade, é bem menor nos primeiros que nos segundos, eles observaram.
Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas através do que os pesquisadores chamaram de "expressões de sentido" – como "sentir", "ver", e "tocar" – usadas para criar um cenário que nunca existiu.
Mentirosos desconfortáveis com sua pirraça tendem ainda a usar palavras com sentido negativo, como "triste", "estressado", "irritado", afirmaram os cientistas.
E, finalmente, tentam se distanciar de seu embuste usando pronomes de terceira pessoa, como "ele" e "ela".
Jeff Hancock, coordenador do estudo, disse que, mais que ajudar as pessoas a identificar mentirinhas privadas contadas por seus parceiros amorosos, a pesquisa pode ter diversos usos públicos.
Ao anunciar a destinação de US$ 680 mil (quase R$ 1,5 milhão) para a pesquisa, o jornal da Universidade, Cornell Chronicle, disse que o 'detector digital de mentiras' poderia ser usado para identificar fraudes financeiras e criminosos planejando crimes online.