Lula diz que Mercosul não impede relação Uruguai-EUA
da BBC, em Londres
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o Uruguai deve defender seus interesses junto aos Estados Unidos durante a visita do presidente americano, George W. Bush, ao país no próximo dia 9.
Lula disse que o governo brasileiro fará o mesmo durante a passagem de Bush por Brasília, no dia anterior.
“A relação no Mercosul não impede que isso aconteça”, afirmou.
“É preciso que cada país cuide do seu interesse, levando em conta que nós temos regras que nos obrigam, enquanto Mercosul, a ter um determinado procedimento, mas sem tolher a liberdade de cada país fazer os negócios de acordo com os seus interesses soberanos.”
A aproximação entre Uruguai e Estados Unidos, desde o começo do ano, havia despertado preocupação dos demais membros do Mercosul, que temiam a saída do Uruguai do bloco em função de possíveis acordos com Washington.
"Assimetrias"
No encontro entre Lula e o presidente Tabaré Vázquez, nesta segunda-feira, em Colônia, o governo de Montevidéu sinalizou que vai obedecer as regras do Mercosul, caso venha a formar acordos bilaterais com outros países.
Em troca, o governo brasileiro prometeu trabalhar para reduzir as assimetrias entre as economias do bloco.
Lula comparou a situação do Uruguai no Mercosul com a enfrentada por Portugal e Espanha, que tiveram de receber incentivos dos demais países da Europa para poderem ingressar na União Européia.
“Se não houver a decisão de garantir um equilíbrio, não haverá Mercosul, União Européia ou qualquer acordo internacional”, disse Lula.
“Eu vim aqui dizer ao presidente Tabaré e aos demais uruguaios que o Brasil tem que assumir a responsabilidade de maior economia do Mercosul.”
Lula disse que o governo brasileiro fará o mesmo durante a passagem de Bush por Brasília, no dia anterior.
“A relação no Mercosul não impede que isso aconteça”, afirmou.
“É preciso que cada país cuide do seu interesse, levando em conta que nós temos regras que nos obrigam, enquanto Mercosul, a ter um determinado procedimento, mas sem tolher a liberdade de cada país fazer os negócios de acordo com os seus interesses soberanos.”
A aproximação entre Uruguai e Estados Unidos, desde o começo do ano, havia despertado preocupação dos demais membros do Mercosul, que temiam a saída do Uruguai do bloco em função de possíveis acordos com Washington.
"Assimetrias"
No encontro entre Lula e o presidente Tabaré Vázquez, nesta segunda-feira, em Colônia, o governo de Montevidéu sinalizou que vai obedecer as regras do Mercosul, caso venha a formar acordos bilaterais com outros países.
Em troca, o governo brasileiro prometeu trabalhar para reduzir as assimetrias entre as economias do bloco.
Lula comparou a situação do Uruguai no Mercosul com a enfrentada por Portugal e Espanha, que tiveram de receber incentivos dos demais países da Europa para poderem ingressar na União Européia.
“Se não houver a decisão de garantir um equilíbrio, não haverá Mercosul, União Européia ou qualquer acordo internacional”, disse Lula.
“Eu vim aqui dizer ao presidente Tabaré e aos demais uruguaios que o Brasil tem que assumir a responsabilidade de maior economia do Mercosul.”