Imigrante deveria fazer serviço comunitário, diz Brown
da BBC, em Londres
O Ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gordon Brown, disse nesta terça-feira em um seminário em Londres que imigrantes deveriam fazer serviços comunitários antes de receberem a cidadania.
Segundo Brown - favorito para suceder Tony Blair no posto de primeiro-ministro do país -, os trabalhos comunitários ajudariam os imigrantes a se familiarizarem com o povo com quem irão conviver.
O processo também mostraria para a comunidade anfitriã que os novos imigrantes contribuem para a sociedade como um todo.
Para o ministro, o que é necessário na construção de um senso de propósito nacional é mais do que um exame de cidadania - e sim um contrato envolvendo direitos e responsabilidades.
"Eu acredito que quando existe tanta mobilidade entre nações e países, quando sentimos profundamente que ser um cidadão britânico é algo de que devemos nos orgulhar, então deveríamos enfatizar que cidadania é mais do que um teste, mais do que uma cerimônia", disse o ministro.
“Cidadania significa que existem regras comuns e padrões estabelecidos", acrescentou.
Preocupação
Recentemente, o ministro disse que todos os imigrantes deveriam aprender inglês e sugeriu que a Grã-Bretanha crie uma data para celebrar sua identidade nacional.
Os trabalhos comunitários seriam adicionados aos exames de cidadania já em vigor, onde o candidato deve demonstrar conhecimentos de história e cultura britânicas.
O analista político da BBC Nick Robinson disse que pessoas próximas de Brown admitiram que a exigência do serviço comunitário também funcionaria como uma forma de desencorajar aqueles que não estão comprometidos com o ideal de cidadania ou não possuem as habilidades necessárias.
Segundo o analista, Brown estaria considerando se a concessão da cidadania na Grã-Bretanha não poderia seguir o modelo francês, onde ela é dada de forma provisória e pode ser revogada se a pessoa não cumprir sua parte no contrato.
Habib Rahman, do Conselho Conjunto para o Bem-Estar do Imigrante (JCWI, na sigla em inglês), entidade beneficente que protege os interesses de imigrantes, disse que serviço comunitário compulsório é normalmente imposto como pena para criminosos.
"Estamos muito preocupados com a proposta de que ele seja uma condição para a cidadania", disse Rahman.
Segundo Brown - favorito para suceder Tony Blair no posto de primeiro-ministro do país -, os trabalhos comunitários ajudariam os imigrantes a se familiarizarem com o povo com quem irão conviver.
O processo também mostraria para a comunidade anfitriã que os novos imigrantes contribuem para a sociedade como um todo.
Para o ministro, o que é necessário na construção de um senso de propósito nacional é mais do que um exame de cidadania - e sim um contrato envolvendo direitos e responsabilidades.
"Eu acredito que quando existe tanta mobilidade entre nações e países, quando sentimos profundamente que ser um cidadão britânico é algo de que devemos nos orgulhar, então deveríamos enfatizar que cidadania é mais do que um teste, mais do que uma cerimônia", disse o ministro.
“Cidadania significa que existem regras comuns e padrões estabelecidos", acrescentou.
Preocupação
Recentemente, o ministro disse que todos os imigrantes deveriam aprender inglês e sugeriu que a Grã-Bretanha crie uma data para celebrar sua identidade nacional.
Os trabalhos comunitários seriam adicionados aos exames de cidadania já em vigor, onde o candidato deve demonstrar conhecimentos de história e cultura britânicas.
O analista político da BBC Nick Robinson disse que pessoas próximas de Brown admitiram que a exigência do serviço comunitário também funcionaria como uma forma de desencorajar aqueles que não estão comprometidos com o ideal de cidadania ou não possuem as habilidades necessárias.
Segundo o analista, Brown estaria considerando se a concessão da cidadania na Grã-Bretanha não poderia seguir o modelo francês, onde ela é dada de forma provisória e pode ser revogada se a pessoa não cumprir sua parte no contrato.
Habib Rahman, do Conselho Conjunto para o Bem-Estar do Imigrante (JCWI, na sigla em inglês), entidade beneficente que protege os interesses de imigrantes, disse que serviço comunitário compulsório é normalmente imposto como pena para criminosos.
"Estamos muito preocupados com a proposta de que ele seja uma condição para a cidadania", disse Rahman.