Primos maternos são preferidos, indica estudo
da BBC, em Londres
Pesquisadores americanos desenvolveram um modelo matemático que indica que as pessoas tendem a se relacionar melhor com seus primos do lado materno do que com os primos do lado paterno.
O modelo de Joonghwan Jeon e David Buss, professores do Departamento de Psicologia da Universidade de Austin, no Texas, identificou uma clara preferência aos filhos de tias maternas, seguida pelos filhos de tios maternos, filhos de tias paternas e, por último, filhos de tios paternos.
Segundo o estudo, publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society, a variação se explica por adaptações psicológicas influenciadas pelo grau de incerteza em relação à paternidade dos primos.
Isso significa que, pelo fato de ser menor a possibilidade de dúvidas sobre a relação de consangüinidade com parentes da mãe, a disponibilidade de ajudá-los é maior.
Eles consideram que, já que o filho é gerado no útero da mãe, não há possibilidade de dúvidas em relação à identidade da mãe da criança. Já a identidade do pai pode ser objeto de dúvida, como ocorreria em casos de infidelidade, por exemplo.
Entre os filhos dos tios maternos ou das tias maternas, a possibilidade de dúvidas é menor no último caso. A mesma lógica se aplica no caso dos tios paternos e das tias paternas.
Classificação
Os pesquisadores recrutaram 194 estudantes (84 mulheres e 111 homens) entre 18 e 27 anos e pediram para que eles classificassem, de acordo com uma escala de um a sete, questões como proximidade emocional, empatia e freqüência de contato em relação aos primos.
Eles também tiveram que avaliar o quanto se preocupam com o bem estar de cada primo e o quanto se comunicam com eles por meio de e-mail, telefone, carta ou em pessoa.
Por fim, os participantes tiveram que responder como lidariam com uma situação hipotética na qual os primos correriam risco de vida.
Foram desconsiderados parentes não relacionados diretamente, como frutos de adoção, meio-irmãos ou irmãos de criação.
Segundo os autores do estudo, a pesquisa é a primeira a demonstrar a influência do grau de incerteza sobre a paternidade sobre as relações entre indivíduos da mesma geração, já que outros haviam estudado somente as relações entre indivíduos de gerações diferentes, como filhos e netos.
O modelo de Joonghwan Jeon e David Buss, professores do Departamento de Psicologia da Universidade de Austin, no Texas, identificou uma clara preferência aos filhos de tias maternas, seguida pelos filhos de tios maternos, filhos de tias paternas e, por último, filhos de tios paternos.
Segundo o estudo, publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society, a variação se explica por adaptações psicológicas influenciadas pelo grau de incerteza em relação à paternidade dos primos.
Isso significa que, pelo fato de ser menor a possibilidade de dúvidas sobre a relação de consangüinidade com parentes da mãe, a disponibilidade de ajudá-los é maior.
Eles consideram que, já que o filho é gerado no útero da mãe, não há possibilidade de dúvidas em relação à identidade da mãe da criança. Já a identidade do pai pode ser objeto de dúvida, como ocorreria em casos de infidelidade, por exemplo.
Entre os filhos dos tios maternos ou das tias maternas, a possibilidade de dúvidas é menor no último caso. A mesma lógica se aplica no caso dos tios paternos e das tias paternas.
Classificação
Os pesquisadores recrutaram 194 estudantes (84 mulheres e 111 homens) entre 18 e 27 anos e pediram para que eles classificassem, de acordo com uma escala de um a sete, questões como proximidade emocional, empatia e freqüência de contato em relação aos primos.
Eles também tiveram que avaliar o quanto se preocupam com o bem estar de cada primo e o quanto se comunicam com eles por meio de e-mail, telefone, carta ou em pessoa.
Por fim, os participantes tiveram que responder como lidariam com uma situação hipotética na qual os primos correriam risco de vida.
Foram desconsiderados parentes não relacionados diretamente, como frutos de adoção, meio-irmãos ou irmãos de criação.
Segundo os autores do estudo, a pesquisa é a primeira a demonstrar a influência do grau de incerteza sobre a paternidade sobre as relações entre indivíduos da mesma geração, já que outros haviam estudado somente as relações entre indivíduos de gerações diferentes, como filhos e netos.