Chávez visitará países excluídos da agenda de Bush
da BBC, em Londres
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que visitará Argentina e Bolívia nos mesmos dias em que o presidente americano, George W. Bush, estará no Brasil, no Uruguai e na Colômbia.
Chávez descartou que, com isso, esteja "conspirando" contra o líder americano. O líder venezuelano confirmou a viagem durante o seu programa diário Alô, presidente.
"Descarto totalmente que Chávez e (Néstor) Kirchner, presidente da Argentina, tenham conspirado para sabotar essa visita. O que querem? Que a gente se vá da América do Sul. Vou pra onde? Para a lua? Essa é nossa casa", disse.
O giro de Bush pela América Latina inclui ainda México e Guatemala, mas os dois países que Chávez escolheu para visitar ficaram de fora da agenda do presidente americano pela região.
"É pura coincidência que 'mister' Bush chegue a Brasília quase ao mesmo tempo em que eu chego a Buenos Aires, e que estará em Montevidéu, quando continuarei na capital argentina. E que chegará à Colômbia, quando estarei na Bolívia", declarou.
Coincidências
Chávez disse confiar que os presidentes Lula, Tabaré Vázquez (Uruguai) e Álvaro Uribe (Colômbia) entenderão as "coincidências" das duas viagens e farão "ouvidos surdos" aos boatos que sugerem que o líder venezuelano pretende "prejudicar" o giro de Bush pela região.
O presidente da Venezuela acusou a CIA (agência americana de inteligência) de espalhar o rumor de que sua intenção seria boicotar a visita do presidente americano. "Tomara que tenha sucesso, mas eu duvido", reiterou.
Dias antes, Chávez já havia afirmado que a viagem do presidente americano será "um fracasso".
O presidente venezuelano reiterou suas críticas a Bush e disse que o presidente americano é "o maior genocida da história" e líder de um governo que quer "dividir a América do Sul".
Chávez pediu que os latino-americanos em geral realizem caminhadas contra a presença de Bush na região.
O presidente venezuelano afirmou que cada governo sabe o que fazer, mas que a visita de Bush não merece seus aplausos.
Segurança
De acordo com o analista argentino Joaquín Morales Solá, do jornal La Nación, de Buenos Aires, Chávez e Kirchner deve realizar um comício na semana que vem "para protestar contra Bush quando ele estiver no Uruguai".
Os dois presidentes assinaram, na semana passada, uma série de acordos bilaterais, e o governo venezuelano também anunciou ajuda à Bolívia, que vem sendo castigada há vários dias por grandes enchentes.
Por questões de segurança, como afirmou o presidente venezuelano, não foi divulgada a data exata do seu desembarque na Argentina e na Bolívia.
Como a viagem ocorrerá nos mesmos dias em que o presidente americano visitar a região, o giro de Chávez deve ser realizado entre 8 e 14 de março.
Chávez descartou que, com isso, esteja "conspirando" contra o líder americano. O líder venezuelano confirmou a viagem durante o seu programa diário Alô, presidente.
"Descarto totalmente que Chávez e (Néstor) Kirchner, presidente da Argentina, tenham conspirado para sabotar essa visita. O que querem? Que a gente se vá da América do Sul. Vou pra onde? Para a lua? Essa é nossa casa", disse.
O giro de Bush pela América Latina inclui ainda México e Guatemala, mas os dois países que Chávez escolheu para visitar ficaram de fora da agenda do presidente americano pela região.
"É pura coincidência que 'mister' Bush chegue a Brasília quase ao mesmo tempo em que eu chego a Buenos Aires, e que estará em Montevidéu, quando continuarei na capital argentina. E que chegará à Colômbia, quando estarei na Bolívia", declarou.
Coincidências
Chávez disse confiar que os presidentes Lula, Tabaré Vázquez (Uruguai) e Álvaro Uribe (Colômbia) entenderão as "coincidências" das duas viagens e farão "ouvidos surdos" aos boatos que sugerem que o líder venezuelano pretende "prejudicar" o giro de Bush pela região.
O presidente da Venezuela acusou a CIA (agência americana de inteligência) de espalhar o rumor de que sua intenção seria boicotar a visita do presidente americano. "Tomara que tenha sucesso, mas eu duvido", reiterou.
Dias antes, Chávez já havia afirmado que a viagem do presidente americano será "um fracasso".
O presidente venezuelano reiterou suas críticas a Bush e disse que o presidente americano é "o maior genocida da história" e líder de um governo que quer "dividir a América do Sul".
Chávez pediu que os latino-americanos em geral realizem caminhadas contra a presença de Bush na região.
O presidente venezuelano afirmou que cada governo sabe o que fazer, mas que a visita de Bush não merece seus aplausos.
Segurança
De acordo com o analista argentino Joaquín Morales Solá, do jornal La Nación, de Buenos Aires, Chávez e Kirchner deve realizar um comício na semana que vem "para protestar contra Bush quando ele estiver no Uruguai".
Os dois presidentes assinaram, na semana passada, uma série de acordos bilaterais, e o governo venezuelano também anunciou ajuda à Bolívia, que vem sendo castigada há vários dias por grandes enchentes.
Por questões de segurança, como afirmou o presidente venezuelano, não foi divulgada a data exata do seu desembarque na Argentina e na Bolívia.
Como a viagem ocorrerá nos mesmos dias em que o presidente americano visitar a região, o giro de Chávez deve ser realizado entre 8 e 14 de março.