Em carta a Bush, deputados dos EUA defendem parceria com Brasil
da BBC, em Londres
A cooperação na área de biocombustíveis entre Brasil e Estados Unidos é uma parceria do tipo em que os americanos só têm a ganhar, segundo os termos de uma carta enviada ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e assinada pelo deputado democrata Eliot Engel, presidente do subcomitê do Hemisfério Ocidental do Congresso, e pelo republicano Dan Burton, que integra o mesmo subcomitê.
O documento louva o presidente Bush por ''seus esforços em dar início a uma vasta cooperação na área de biocombustíveis e energia alternativa com o presidente brasileiro Lula da Silva''.
O texto descreve essa iniciativa como ''exatamente o tipo de parceria na qual os Estados Unidos ganham ou ganham''.
A carta diz que essa cooperação ''pode ajudar a estreitar as relações entre Estados Unidos e América Latina nos próximos dois anos de sua presidência e até depois disso''.
O tema deve ser debatido durante a visita do presidente Bush ao Brasil no próximo dia 8 de março, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos no dia 31 do mesmo mês.
Brasil e Estados Unidos respondem juntos por 70% do mercado mundial de etanol. O produto americano é produzido a partir de milho, ao passo que o brasileiro é feito de cana de açúcar.
Discriminação
Durante uma audiência realizada nesta quinta-feira no Congresso americano sobre a política dos Estados Unidos para a América Latina, Eliot Engel afirmou que ''os Estados Unidos podem aprender muito com o Brasil na frente dos biocombustíveis''.
''O presidente Lula vai estar trabalhando conosco na área de biocombustíveis. E nós esperamos que essa parceria cresça'', afirmou Dan Burton.
Mas o Brasil não foi somente coberto de elogios durante a audiência. O democrata Donald Payne, que é negro, disse que a população afro-brasileira do país sofre forte discriminação.
''O Brasil é o lar de 75 milhões de descendentes de africanos. É o dobro da proporção dos Estados Unidos, mas ainda existem por lá muitas disparidades raciais. E essa população segue sendo marginalizada'', afirmou.
O documento louva o presidente Bush por ''seus esforços em dar início a uma vasta cooperação na área de biocombustíveis e energia alternativa com o presidente brasileiro Lula da Silva''.
O texto descreve essa iniciativa como ''exatamente o tipo de parceria na qual os Estados Unidos ganham ou ganham''.
A carta diz que essa cooperação ''pode ajudar a estreitar as relações entre Estados Unidos e América Latina nos próximos dois anos de sua presidência e até depois disso''.
O tema deve ser debatido durante a visita do presidente Bush ao Brasil no próximo dia 8 de março, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos no dia 31 do mesmo mês.
Brasil e Estados Unidos respondem juntos por 70% do mercado mundial de etanol. O produto americano é produzido a partir de milho, ao passo que o brasileiro é feito de cana de açúcar.
Discriminação
Durante uma audiência realizada nesta quinta-feira no Congresso americano sobre a política dos Estados Unidos para a América Latina, Eliot Engel afirmou que ''os Estados Unidos podem aprender muito com o Brasil na frente dos biocombustíveis''.
''O presidente Lula vai estar trabalhando conosco na área de biocombustíveis. E nós esperamos que essa parceria cresça'', afirmou Dan Burton.
Mas o Brasil não foi somente coberto de elogios durante a audiência. O democrata Donald Payne, que é negro, disse que a população afro-brasileira do país sofre forte discriminação.
''O Brasil é o lar de 75 milhões de descendentes de africanos. É o dobro da proporção dos Estados Unidos, mas ainda existem por lá muitas disparidades raciais. E essa população segue sendo marginalizada'', afirmou.