Pesquisa testa botox contra incontinência urinária
da BBC, em Londres
Pesquisadores da Universidade de Leicester, na Grã-Breatanha, anunciaram nesta terça-feira que testarão injeções da toxina botulínica - conhecida comercialmente como botox - em pacientes com incontinência urinária, entre outros problemas de bexiga hiperativa.
A equipe acredita que a toxina, utilizada normalmente em tratamentos de beleza, será capaz de relaxar os músculos do órgão, impedindo-o de contrair-se involuntariamente à revelia do paciente.
A bexiga hiperativa é uma alteração funcional da bexiga, em que o órgão tenta esvaziar-se sem que o paciente tenha controle sobre esta ação.
Os sintomas incluem a necessidade de urinar com grande freqüência ou urgência, descontrole e por vezes até incontinência urinária.
Qualidade de vida
O ginecologista Douglas Tincello, da Departamento de Estudos do Câncer e Medicina Molecular da universidade, disse que as injeções da toxina botulínica serão aplicadas em mulheres que não conseguiram se curar através de comprimidos.
“Muitos de nossos pacientes tentam diferentes comprimidos e exercícios pélvicos, mas pelo menos um terço deles não consegue melhorar”, afirmou Tincello, que trabalha no Hospital Geral de Leicester.
“Muitos pacientes sofrem em silêncio, mas a qualidade de vida quando se tem bexiga hiperativa é similar à de pacientes com problemas de fígado.”
A pesquisa, para a qual foram destinadas 158 mil libras (cerca de R$ 630 mil), tentará encontrar uma solução alternativa às disponíveis hoje em dia.
Atualmente, pacientes que não se curam do problema têm de aprender a conviver com ele ou passar por uma operação para desviar o curso da urina.
“Esse estudo é importante para se certificar de que é seguro e efetivo em pacientes de bexiga hiperativa”, disse Tincello.
“A toxina botulínica pode no futuro prover uma maneira simples e eficiente de melhorar a qualidade de vida de muitos de nossos pacientes.”
A equipe acredita que a toxina, utilizada normalmente em tratamentos de beleza, será capaz de relaxar os músculos do órgão, impedindo-o de contrair-se involuntariamente à revelia do paciente.
A bexiga hiperativa é uma alteração funcional da bexiga, em que o órgão tenta esvaziar-se sem que o paciente tenha controle sobre esta ação.
Os sintomas incluem a necessidade de urinar com grande freqüência ou urgência, descontrole e por vezes até incontinência urinária.
Qualidade de vida
O ginecologista Douglas Tincello, da Departamento de Estudos do Câncer e Medicina Molecular da universidade, disse que as injeções da toxina botulínica serão aplicadas em mulheres que não conseguiram se curar através de comprimidos.
“Muitos de nossos pacientes tentam diferentes comprimidos e exercícios pélvicos, mas pelo menos um terço deles não consegue melhorar”, afirmou Tincello, que trabalha no Hospital Geral de Leicester.
“Muitos pacientes sofrem em silêncio, mas a qualidade de vida quando se tem bexiga hiperativa é similar à de pacientes com problemas de fígado.”
A pesquisa, para a qual foram destinadas 158 mil libras (cerca de R$ 630 mil), tentará encontrar uma solução alternativa às disponíveis hoje em dia.
Atualmente, pacientes que não se curam do problema têm de aprender a conviver com ele ou passar por uma operação para desviar o curso da urina.
“Esse estudo é importante para se certificar de que é seguro e efetivo em pacientes de bexiga hiperativa”, disse Tincello.
“A toxina botulínica pode no futuro prover uma maneira simples e eficiente de melhorar a qualidade de vida de muitos de nossos pacientes.”