UE cogita propor negociações bilaterais ao Brasil
da BBC, em Londres
A União Européia estuda a possibilidade de propor negociações bilaterais ao Brasil como alternativa ao acordo de associação entre o bloco e o Mercosul, cujo processo está parado desde março de 2006, informou nesta terça-feira a secretária de Estado da Espanha para Iberoamérica, Trinidad Jiménez.
Segundo ela, essa opção não significaria necessariamente a suspensão das negociações entre os grupos, e sim uma iniciativa paralela.
“Se não somos capazes de articular uma relação consistente entre a União Européia e o Mercosul, por que não tentar buscar uma relação mais estreita entre a UE e o Brasil?”, disse Jiménez, depois de se reunir em Bruxelas com o comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson.
Mandelson ainda não se ponunciou sobre a possibilidade, mas a embaixadora brasileira para a UE, Maria Celina de Azevedo, já deixou claro que a prioridade do Brasil é o bloco sul-americano.
‘Fundamento’
“O Mercosul é o fundamento para nossa política de inserção internacional”, afirma.
De acordo com a embaixadora, o Brasil cogita outras saídas para tentar desbloquear as negociações entre os dois blocos.
“Vamos tentar explorar a vertente política, principalmente nos campos de meio-ambiente e energias renováveis, que estão quase que totalmente inexplorados”.
Na próxima reunião entre UE e Mercosul, prevista para o final do mês, negociadores do bloco sul-americano tentarão fechar um acordo de valores mínimos em algumas áreas onde há impasse.
Os sul-americanos reclamam maior abertura para suas exportações agrícolas, enquanto os europeus cobram mais acesso para seus produtos nos setores de indústria e serviços.
Segundo ela, essa opção não significaria necessariamente a suspensão das negociações entre os grupos, e sim uma iniciativa paralela.
“Se não somos capazes de articular uma relação consistente entre a União Européia e o Mercosul, por que não tentar buscar uma relação mais estreita entre a UE e o Brasil?”, disse Jiménez, depois de se reunir em Bruxelas com o comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson.
Mandelson ainda não se ponunciou sobre a possibilidade, mas a embaixadora brasileira para a UE, Maria Celina de Azevedo, já deixou claro que a prioridade do Brasil é o bloco sul-americano.
‘Fundamento’
“O Mercosul é o fundamento para nossa política de inserção internacional”, afirma.
De acordo com a embaixadora, o Brasil cogita outras saídas para tentar desbloquear as negociações entre os dois blocos.
“Vamos tentar explorar a vertente política, principalmente nos campos de meio-ambiente e energias renováveis, que estão quase que totalmente inexplorados”.
Na próxima reunião entre UE e Mercosul, prevista para o final do mês, negociadores do bloco sul-americano tentarão fechar um acordo de valores mínimos em algumas áreas onde há impasse.
Os sul-americanos reclamam maior abertura para suas exportações agrícolas, enquanto os europeus cobram mais acesso para seus produtos nos setores de indústria e serviços.