Rei da Jordânia cobra liderança dos EUA no Oriente Médio
da BBC, em Londres
O rei da Jordânia, Abdullah, disse nesta quarta-feira em Washington que os Estados Unidos precisam usar seu poder e influência de forma mais decisiva no esforço para promover a paz no Oriente Médio.
Abdullah, que falou aos Senadores e representantes (deputados) americanos reunidos em uma sessão conjunta, disse que a situação enfrentada por israelenses e palestinos “está puxando a região e o mundo para um perigo maior (…)” e que “o ciclo de crise está ganhando força rapidamente”.
“A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, precisa se engajar para impulsionar o processo, a fim de que tenha resultado”, disse.
“O povo da região ainda vê os Estados Unidos como crucial para a paz, o único país capaz de aproximar os dois lados, responsabilizando-os e tornando realidade uma solução justa.”
Segundo o correspondente da BBC na capital americana James Coomarasamy, o discurso de Abdullah foi um alerta a Washington, contendo uma crítica implícita à falta de envolvimento americano no conflito entre palestinos e israelenses.
Resultados
Segundo o rei jordaniano, os Estados Unidos têm obrigação política e moral de ter papel de liderança no processo.
“Nada pode estabelecer mais claramente a visão americana. Nada pode alcançar e ensinar à juventude do mundo mais diretamente do que a sua liderança em um processo de paz que tenha resultados - não no ano que vem, não em cinco anos, mas neste ano”, disse.
Abdullah disse que a situação enfrentada por palestinos e israelenses é violenta e inaceitável, tanto para o Oriente Médio como para o restante do mundo.
“Nós estamos todos correndo o risco de sermos vítimas de mais violência, resultado de ideologias de terror e ódio. É o nosso maior e mais urgente dever prevenir esse perigo para nossa região, para seu país, e para o mundo”, disse.
Abdullah também pediu apoio americano a um plano de paz proposto pela Arábia Saudita em 2002, que propôs o reconhecimento de Israel por todos os países árabes em troca de um Estado palestino viável.
Abdullah, que falou aos Senadores e representantes (deputados) americanos reunidos em uma sessão conjunta, disse que a situação enfrentada por israelenses e palestinos “está puxando a região e o mundo para um perigo maior (…)” e que “o ciclo de crise está ganhando força rapidamente”.
“A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, precisa se engajar para impulsionar o processo, a fim de que tenha resultado”, disse.
“O povo da região ainda vê os Estados Unidos como crucial para a paz, o único país capaz de aproximar os dois lados, responsabilizando-os e tornando realidade uma solução justa.”
Segundo o correspondente da BBC na capital americana James Coomarasamy, o discurso de Abdullah foi um alerta a Washington, contendo uma crítica implícita à falta de envolvimento americano no conflito entre palestinos e israelenses.
Resultados
Sessenta anos de expropriação dos palestinos, 40 anos de ocupação (…) deixaram um amargo legado de decepção e desespero |
Segundo o rei jordaniano, os Estados Unidos têm obrigação política e moral de ter papel de liderança no processo.
“Nada pode estabelecer mais claramente a visão americana. Nada pode alcançar e ensinar à juventude do mundo mais diretamente do que a sua liderança em um processo de paz que tenha resultados - não no ano que vem, não em cinco anos, mas neste ano”, disse.
Abdullah disse que a situação enfrentada por palestinos e israelenses é violenta e inaceitável, tanto para o Oriente Médio como para o restante do mundo.
“Nós estamos todos correndo o risco de sermos vítimas de mais violência, resultado de ideologias de terror e ódio. É o nosso maior e mais urgente dever prevenir esse perigo para nossa região, para seu país, e para o mundo”, disse.
Abdullah também pediu apoio americano a um plano de paz proposto pela Arábia Saudita em 2002, que propôs o reconhecimento de Israel por todos os países árabes em troca de um Estado palestino viável.