Sobrevivente diz ter visto sinais de 'massacre' em hotel na Índia
Um britânico resgatado do hotel de luxo Oberoi Trident, em Mumbai, descreveu cenas que indicam que houve uma verdadeira chacina no local, um dos sete na cidade indiana onde extremistas lançaram ataques na quarta-feira.
Mark Abell permaneceu por cerca de 36 horas escondido em seu quarto no hotel. Ele disse à BBC que só foi libertado nesta sexta-feira "por um grupo de militares fortemente armados, funcionários do hotel e policiais".
Depois de libertado, ele foi conduzido ao lobby do hotel - onde disse ter visto cenas que revelaram muita violência. "Havia sinais de um massacre no lobby: sangue e vísceras por toda parte", afirmou Abell.
A polícia encontrou 24 cadáveres no Oberoi, pouco depois de libertar 93 pessoas que estavam lá detidas, entre hóspedes e funcionários.
BlackBerry Abell disse que ficou trancado no seu quarto sem alimentos, com pouca água e "cercado de explosões, tiros e pessoas gritando" a poucos andares de onde se desenrolavam os piores confrontos entre as forças de segurança e os atiradores.
"Nós estávamos perto demais para conseguir relaxar e durante a noite inteira havia explosões", contou o britânico.
"Mais para o final da noite, começava a ficar mais quieto e eu me comunicava usando meu BlackBerry (celular que permite acesso à internet) com outras pessoas que estavam em uma posição parecida, e aos poucos começamos a perceber que iríamos ser retirados (do hotel)." Mark Abell disse que agora só pensa em voltar a para a Grã-Bretanha e reencontrar seus filhos e sua mulher.
Baleado Hanesh Patel, outro britânico, não teve tanta sorte e levou tiros nas duas pernas quando estava em um café que foi tomado pelos homens armados em Mumbai.
Ele disse que o atirador que o atingiu primeiro atirou continuamente e de forma aleatória, depois parou e voltou a atirar.
"Foi quando ele veio para um dos cantos do bar e me viu na parte de trás (do bar), junto com outras pessoas, e simplesmente atirou em nós." O empresário britânico Gulam Noon era hóspede do hotel Taj Mahal Palace, outro invadido pelos extremistas, e - como Mark Abell - se viu obrigado a se trancar no quarto, junto com cinco colegas, esperando a chegada de ajuda.
Ele contou à BBC que "havia uma situação de pânico". "Nós podíamos sentir em nossas gargantas", afirmou. "Nós sabíamos que era sério." Noon disse que todos no seu grupo estavam com medo de que os extremistas arrombassem a porta e, depois de um tempo, uma fumaça começou a entrar no quarto.
O grupo acabou sendo resgatado na sacada do quarto por uma equipe dos bombeiros.
Mark Abell permaneceu por cerca de 36 horas escondido em seu quarto no hotel. Ele disse à BBC que só foi libertado nesta sexta-feira "por um grupo de militares fortemente armados, funcionários do hotel e policiais".
Depois de libertado, ele foi conduzido ao lobby do hotel - onde disse ter visto cenas que revelaram muita violência. "Havia sinais de um massacre no lobby: sangue e vísceras por toda parte", afirmou Abell.
A polícia encontrou 24 cadáveres no Oberoi, pouco depois de libertar 93 pessoas que estavam lá detidas, entre hóspedes e funcionários.
BlackBerry Abell disse que ficou trancado no seu quarto sem alimentos, com pouca água e "cercado de explosões, tiros e pessoas gritando" a poucos andares de onde se desenrolavam os piores confrontos entre as forças de segurança e os atiradores.
"Nós estávamos perto demais para conseguir relaxar e durante a noite inteira havia explosões", contou o britânico.
"Mais para o final da noite, começava a ficar mais quieto e eu me comunicava usando meu BlackBerry (celular que permite acesso à internet) com outras pessoas que estavam em uma posição parecida, e aos poucos começamos a perceber que iríamos ser retirados (do hotel)." Mark Abell disse que agora só pensa em voltar a para a Grã-Bretanha e reencontrar seus filhos e sua mulher.
Baleado Hanesh Patel, outro britânico, não teve tanta sorte e levou tiros nas duas pernas quando estava em um café que foi tomado pelos homens armados em Mumbai.
Ele disse que o atirador que o atingiu primeiro atirou continuamente e de forma aleatória, depois parou e voltou a atirar.
"Foi quando ele veio para um dos cantos do bar e me viu na parte de trás (do bar), junto com outras pessoas, e simplesmente atirou em nós." O empresário britânico Gulam Noon era hóspede do hotel Taj Mahal Palace, outro invadido pelos extremistas, e - como Mark Abell - se viu obrigado a se trancar no quarto, junto com cinco colegas, esperando a chegada de ajuda.
Ele contou à BBC que "havia uma situação de pânico". "Nós podíamos sentir em nossas gargantas", afirmou. "Nós sabíamos que era sério." Noon disse que todos no seu grupo estavam com medo de que os extremistas arrombassem a porta e, depois de um tempo, uma fumaça começou a entrar no quarto.
O grupo acabou sendo resgatado na sacada do quarto por uma equipe dos bombeiros.