Marroquino é condenado a 20 anos de prisão por ataques em Madri
O marroquino Abdelilah Ahriz foi sentenciado a 20 anos de prisão por envolvimento nos atentados a bomba contra trens em Madri, Espanha, em março de 2004.
A Justiça do Marrocos considerou Ahriz culpado de fazer parte do grupo que realizou o ataque e de arrecadar dinheiro para atividades terroristas.
O marroquino nega as acusações e seus advogados afirmam que vão entrar com recurso.
Ahriz é o último marroquino a receber uma sentença de prisão por envolvimento nos atentados na capital espanhola. Há duas semanas outro marroquino foi sentenciado a 10 anos de prisão.
Os ataques de 2004 contra trens em Madri mataram 191 pessoas e deixaram mais de 1,7 mil feridos. O grupo que realizou os atentados tinha ligações com a organização Al-Qaeda.
DNA O advogado de Ahriz afirmou que foram usadas informações contraditórias a respeito das amostras de DNA usadas para condenar seu cliente e destacou que o marroquino nega todas as acusações.
Ahriz, de 29 anos, já tinha sido absolvido da acusação de pertencer a um grupo terrorista em um outro julgamento.
Grupos de defesa dos direitos humanos do Marrocos acreditam que muitas condenações por crimes de terrorismo teriam falhas.
Entre os que foram condenados em conexão com os ataques em Madri, na Espanha ou no Marrocos, a maioria é formada por cidadãos marroquinos.
Mudança no governo Os ataques de Madri, no qual 11 mochilas com bombas explodiram em quatro trens no dia 11 de março de 2004, foram os piores ataques extremistas na Europa desde o atentado em Lockerbie, em 1988.
Analistas afirmam que os atentados mudaram o curso da política na Espanha. Nas eleições gerais realizadas três dias depois, os eleitores impuseram uma derrota significativa ao governo conservador, que tinha acusado o grupo separatista basco ETA pelo ataque.
A ação extremista do grupo islâmico teria sido uma resposta contra a presença de soldados da Espanha no Iraque e Afeganistão, segundo os investigadores.
A Justiça do Marrocos considerou Ahriz culpado de fazer parte do grupo que realizou o ataque e de arrecadar dinheiro para atividades terroristas.
O marroquino nega as acusações e seus advogados afirmam que vão entrar com recurso.
Ahriz é o último marroquino a receber uma sentença de prisão por envolvimento nos atentados na capital espanhola. Há duas semanas outro marroquino foi sentenciado a 10 anos de prisão.
Os ataques de 2004 contra trens em Madri mataram 191 pessoas e deixaram mais de 1,7 mil feridos. O grupo que realizou os atentados tinha ligações com a organização Al-Qaeda.
DNA O advogado de Ahriz afirmou que foram usadas informações contraditórias a respeito das amostras de DNA usadas para condenar seu cliente e destacou que o marroquino nega todas as acusações.
Ahriz, de 29 anos, já tinha sido absolvido da acusação de pertencer a um grupo terrorista em um outro julgamento.
Grupos de defesa dos direitos humanos do Marrocos acreditam que muitas condenações por crimes de terrorismo teriam falhas.
Entre os que foram condenados em conexão com os ataques em Madri, na Espanha ou no Marrocos, a maioria é formada por cidadãos marroquinos.
Mudança no governo Os ataques de Madri, no qual 11 mochilas com bombas explodiram em quatro trens no dia 11 de março de 2004, foram os piores ataques extremistas na Europa desde o atentado em Lockerbie, em 1988.
Analistas afirmam que os atentados mudaram o curso da política na Espanha. Nas eleições gerais realizadas três dias depois, os eleitores impuseram uma derrota significativa ao governo conservador, que tinha acusado o grupo separatista basco ETA pelo ataque.
A ação extremista do grupo islâmico teria sido uma resposta contra a presença de soldados da Espanha no Iraque e Afeganistão, segundo os investigadores.