Islamitas e opositores ao governo de Mursi se enfrentam em Alexandria


Em Seul

Cairo, 21 dez (EFE).- Islamistas egípcios que se manifestavam em Alexandria entraram em conflito, nesta sexta-feira, com um grupo de opositores ao presidente Mohammed Mursi, mas ainda não se sabe se o confronto deixou alguma vítima, disseram à Agência Efe fontes policiais.

Os enfrentamentos foram iniciados nas imediações da mesquita de Al Qaed Ibrahim, uma das principais da cidade mediterrânea, após a reza muçulmana do meio-dia da sexta-feira.

As fontes disseram que os serviços de segurança interviram imediatamente para tentar dispersar os envolvidos com gás lacrimogêneo.

Os islamitas tinham convocado para esta sexta-feira um protesto junto ao templo "para defender os ulemás e as mesquitas", depois que na semana passada o conhecido xeque Ahmed el Mahalaui permaneceu 14 horas fechado no local, cercado por fiéis irritados por seu sermão no qual pediu o voto sim no referendo constitucional realizado no país.

Segundo a televisão egípcia, os enfrentamentos foram desencadeados depois que vários opositores lançaram pedras nos islamitas, que responderam da mesma forma.

Estes fatos são produzidos um dia antes da segunda parte do referendo sobre a nova Constituição em 17 províncias do país.

A primeira parte aconteceu no sábado passado em dez províncias, entre elas Cairo e Alezandria, e, segundo os resultados oficias, o venceu o "sim", apoiado pelas forças islamitas.

A oposição laica rejeita a nova Carta Magna porque considera que sua redação foi monopolizada pelos islamitas.

Da mesma forma como aconteceu hoje, em 14 de dezembro, um dia antes da realização da primeira parte do referendo, dez pessoas ficaram feridas em enfretamentos entre opositores e partidários a Mursi, também em Alexandria.

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