Comitivas sul-coreanas retornam depois de reunir-se com Kim Jong-un


  • Kim Kyung-Hoon/Reuters

    Presidente do grupo Hyundai chega à Zona Desmilitarizada que separa as duas Coreias, em Paju

    Presidente do grupo Hyundai chega à Zona Desmilitarizada que separa as duas Coreias, em Paju

As duas delegações da Coreia do Sul autorizadas a ingressar na Coreia do Norte para oferecer suas condolências pela morte de Kim Jong-il retornaram a seu país nesta terça-feira (27), um dia depois de reunir-se em Pyongyang com Kim Jong-un, filho mais novo e sucessor do falecido líder.

Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente sul-coreano Kim Dae-jung, e a presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun, apresentaram seus pêsames no Palácio Memorial de Kumsusan, informou a agência sul-coreana "Yonhap". Os líderes das comitivas sul-coreanas expressaram "suas profundas condolências e simpatia a Kim Jong-un", que agradeceu a visita, informou a Agência Central de Notícias da Coreia do Norte, citada pela "Yonhap".

Não se sabe, no entanto, se o jovem líder norte-coreano solicitou às delegações do país vizinho que transmitissem mensagens ao governo da Coreia do Sul. A reunião com as duas sul-coreanas é a primeira que Kim Jong-un manteve com personalidades do país vizinho desde o falecimento de seu pai.

Até seu funeral, que acontecerá nesta quarta-feira, o corpo de Kim Jong-il ficará exposto em um ataúde de vidro no Palácio Memorial de Kumsusan, nos arredores de Pyongyang, onde descansará junto ao corpo embalsamado de seu pai e fundador do regime comunista norte-coreano, Kim Il-sung, falecido em 1994.

Seul abriu uma exceção e autorizou a viagem das comitivas lideradas pela ex-primeira-dama e a presidente do grupo Hyundai porque Pyongyang enviou delegados para os funerais de Kim Dae Jung e do presidente da multinacional sul-coreana e marido de Hyun, Chung Mong-hun.

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