Testemunha afirma que vídeos de tiroteio na França são "um pesadelo"
Paris, 19 mar (EFE).- A presidente do Conselho Representativo de Instituições Judaicas da França (CRIF), Nicole Yardeni, que analisou os vídeos das câmeras de vigilância do colégio judaico onde nesta segunda-feira foram assassinadas três crianças e o pai de duas delas, resumiu seu conteúdo como "insuportável".
"É insuportável, um pesadelo, como ver um filme de terror", declarou Nicole ao canal "BFMTV" antes de detalhar o aspecto "muito frio, organizado e determinado" do assassino.
"Era como alguém que mata animais, como quem pratica seu esporte", acrescentou emocionada.
Segundo Nicole, umas das poucas pessoas a ver as fitas antes que fossem apreendidas pela polícia, é possível ver "alguém que baixa de uma moto e começa a disparar. As vítimas caem mortas e ele entra no pátio do colégio, apanha uma menina e lhe dá um tiro no tímpano".
A menina, que tinha entre oito e dez anos, era a filha do rabino e diretor da escola, Yacov Monsonego.
Antes dela, o assassino havia matado outras duas crianças, de três e seis anos, e seu pai, professor de religião no colégio, que tentou protegê-las, segundo relataram algumas testemunhas.
O assassino parecia "determinado e muito normal", detalhou Nicole, ressaltando que a moto era branca e bastante potente.
"Não se pode dizer se estava sereno, porque está mascarado e usava capacete todo o tempo, mas é possível vê-lo fugir com calma, depressa porque é alguém atlético, mas com calma também", comentou.
De acordo com Nicole, as duas câmeras que captaram estas imagens cobrem essencialmente a entrada e o início do pátio do instituto Ozar-Hatorá, onde hoje dezenas de pais, alunos e cidadãos já depositaram numerosos ramos de flores.
Também prestaram homenagem às vítimas em Paris, Toulouse e Bordeaux milhares de pessoas em diferentes passeatas silenciosas convocadas pela União dos Estudantes Judeus da França.
Em Paris, o cortejo foi da Praça da República até a da Bastilha e entre os participantes estavam o presidente francês, Nicolas Sarkozy, sua esposa, Carla Bruni, e o líder socialista e candidato presidencial, François Hollande.
"É insuportável, um pesadelo, como ver um filme de terror", declarou Nicole ao canal "BFMTV" antes de detalhar o aspecto "muito frio, organizado e determinado" do assassino.
"Era como alguém que mata animais, como quem pratica seu esporte", acrescentou emocionada.
Segundo Nicole, umas das poucas pessoas a ver as fitas antes que fossem apreendidas pela polícia, é possível ver "alguém que baixa de uma moto e começa a disparar. As vítimas caem mortas e ele entra no pátio do colégio, apanha uma menina e lhe dá um tiro no tímpano".
A menina, que tinha entre oito e dez anos, era a filha do rabino e diretor da escola, Yacov Monsonego.
Antes dela, o assassino havia matado outras duas crianças, de três e seis anos, e seu pai, professor de religião no colégio, que tentou protegê-las, segundo relataram algumas testemunhas.
O assassino parecia "determinado e muito normal", detalhou Nicole, ressaltando que a moto era branca e bastante potente.
"Não se pode dizer se estava sereno, porque está mascarado e usava capacete todo o tempo, mas é possível vê-lo fugir com calma, depressa porque é alguém atlético, mas com calma também", comentou.
De acordo com Nicole, as duas câmeras que captaram estas imagens cobrem essencialmente a entrada e o início do pátio do instituto Ozar-Hatorá, onde hoje dezenas de pais, alunos e cidadãos já depositaram numerosos ramos de flores.
Também prestaram homenagem às vítimas em Paris, Toulouse e Bordeaux milhares de pessoas em diferentes passeatas silenciosas convocadas pela União dos Estudantes Judeus da França.
Em Paris, o cortejo foi da Praça da República até a da Bastilha e entre os participantes estavam o presidente francês, Nicolas Sarkozy, sua esposa, Carla Bruni, e o líder socialista e candidato presidencial, François Hollande.
