Strauss-Kahn será investigado por nova acusação de abuso sexual

Em Paris

A Procuradoria da cidade de Lille, no norte da França, anunciou nesta segunda-feira (21) que abriu uma investigação preliminar para apurar alguns fatos que "podem ser qualificados como um estupro coletivo" e que também envolvem o nome do ex-dirigente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn.

Em comunicado, a Procuradoria indicou que o procurador Frédéric Fèvre investiga os fatos ocorridos entre 15 e 18 de dezembro de 2010, em Washington.

Indiciado por "proxenetismo agravado", Strauss-Kahn também continua sendo investigado por sua participação no "caso Carlton (rede de prostituição)".

Os advogados de DSK, que reagiram em um comunicado conjunto, acusam a Justiça e a imprensa francesa de "estarem movidos pelo desejo obstinado de derrubar seu cliente".

"Esta investigação estabelecerá que Strauss-Kahn jamais cometeu atos de violência ou teve relações sexuais sem consentimento", acrescentaram os advogados na mesma nota, divulgada pela imprensa local.

A Justiça suspeita que o ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) pode ter participado de festas com prostitutas belgas ao lado de alguns empresários, como David Roquet e Fabrice Paszkowski, e policiais, caso do comissário Christophe Lagarde.

Em declarações às polícias francesas e belgas, uma das prostitutas envolvidas assegurou que Strauss-Kahn "utilizou a força" em suas relações sexuais com ela.

No entanto, outra suposta prostituta que também teria participado desses encontros negou que tenha ocorrido qualquer ato sem consentimento e, inclusive, duvidou que DSK soubesse que as mulheres presentes eram prostitutas, como defende o ex-diretor do FMI.

Relembre a soltura de Strauss-Khan
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