Em visita à Colômbia, Lula pede mais oportunidades aos pobres
Bogotá, 4 jun (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira em Bogotá que os pobres do mundo não querem favores, mas oportunidades, durante um ato com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, no qual defendeu um maior investimento em assuntos sociais.
Lula e Santos participaram de um encontro com beneficiados dos programas sociais do governo colombiano, no qual ambos se mostraram convencidos de que os países da região devem investir mais nos que mais necessitam.
"O senhor está devolvendo uma pequena parte dos recursos que este país produz para provar que os pobres do mundo não querem receber favores, querem oportunidades", disse Lula em seu discurso.
Lula, que foi interrompido várias vezes pelos aplausos dos presentes, ressaltou que os pobres "são a solução e não um problema" em qualquer sociedade e elogiou Santos por demonstrar que é possível fazer "que a economia cresça e distribuir riqueza ao mesmo tempo".
O ex-presidente comentou que durante seu mandato decidiu "provar que o dinheiro para os pobres era um investimento" e quando os mais necessitados do Brasil começaram a sentir-se incluídos na sociedade "deixaram de ser parte do problema e se tornaram a solução".
"Em meu governo estava proibido usar a palavra despesa quando se tratava dos pobres, porque para os ricos tudo era investimento, mas para os pobres tudo era considerado uma despesa", acrescentou.
Lula ressaltou que um líder deve "governar para todos, para os empresários, bancos, classe média, militares, professores", mas disse que sua atenção no governo brasileiro "esteve centrada nos mais pobres".
O ex-mandatário lembrou que durante seus oito anos como presidente saíram da pobreza extrema 36 milhões de pessoas, milhões ascenderam à classe média e foram gerados 20 milhões de empregos.
Santos, por sua parte, destacou que seu governo conseguiu romper nos dois últimos anos "a tendência perversa" da Colômbia que a economia crescia, mas também aumentavam as desigualdades.
"Os ricos ficavam mais ricos e os pobres mais pobres. Nos propusemos a romper essa tendência e fizemos isso de uma maneira brutal. Conseguimos reduzir a desigualdade como poucos países fizeram nesses dois anos", declarou o colombiano.
"As necessidades de nossos países seguem sendo muito grandes, ainda há muita pobreza, desemprego, pobreza extrema, por isso não podemos baixar a guarda. Temos que perseverar, aprendendo uns com os outros, como fez o senhor no Brasil", disse Santos a Lula.
Antes do ato público, Lula e Santos tiveram uma reunião privada na Casa de Nariño, sede do Executivo. O ex-presidente deve reunir-se também em privado com empresários colombianos e hoje mesmo viajará ao Peru.
Lula e Santos participaram de um encontro com beneficiados dos programas sociais do governo colombiano, no qual ambos se mostraram convencidos de que os países da região devem investir mais nos que mais necessitam.
"O senhor está devolvendo uma pequena parte dos recursos que este país produz para provar que os pobres do mundo não querem receber favores, querem oportunidades", disse Lula em seu discurso.
Lula, que foi interrompido várias vezes pelos aplausos dos presentes, ressaltou que os pobres "são a solução e não um problema" em qualquer sociedade e elogiou Santos por demonstrar que é possível fazer "que a economia cresça e distribuir riqueza ao mesmo tempo".
O ex-presidente comentou que durante seu mandato decidiu "provar que o dinheiro para os pobres era um investimento" e quando os mais necessitados do Brasil começaram a sentir-se incluídos na sociedade "deixaram de ser parte do problema e se tornaram a solução".
"Em meu governo estava proibido usar a palavra despesa quando se tratava dos pobres, porque para os ricos tudo era investimento, mas para os pobres tudo era considerado uma despesa", acrescentou.
Lula ressaltou que um líder deve "governar para todos, para os empresários, bancos, classe média, militares, professores", mas disse que sua atenção no governo brasileiro "esteve centrada nos mais pobres".
O ex-mandatário lembrou que durante seus oito anos como presidente saíram da pobreza extrema 36 milhões de pessoas, milhões ascenderam à classe média e foram gerados 20 milhões de empregos.
Santos, por sua parte, destacou que seu governo conseguiu romper nos dois últimos anos "a tendência perversa" da Colômbia que a economia crescia, mas também aumentavam as desigualdades.
"Os ricos ficavam mais ricos e os pobres mais pobres. Nos propusemos a romper essa tendência e fizemos isso de uma maneira brutal. Conseguimos reduzir a desigualdade como poucos países fizeram nesses dois anos", declarou o colombiano.
"As necessidades de nossos países seguem sendo muito grandes, ainda há muita pobreza, desemprego, pobreza extrema, por isso não podemos baixar a guarda. Temos que perseverar, aprendendo uns com os outros, como fez o senhor no Brasil", disse Santos a Lula.
Antes do ato público, Lula e Santos tiveram uma reunião privada na Casa de Nariño, sede do Executivo. O ex-presidente deve reunir-se também em privado com empresários colombianos e hoje mesmo viajará ao Peru.