Bergdahl abandonou posto pelo menos uma vez antes de sequestro no Afeganistão
Washington, 5 jun (EFE).- O sargento Bowe Bergdahl, sequestrado há quase cinco anos no Afeganistão pelos talibãs e libertado no fim de semana passado em uma troca por cinco presos de Guantánamo, abandonou seu posto em pelo menos uma ocasião antes de sua captura, segundo um relatório do Pentágono de 2010 citado pela imprensa americana.
O relatório confidencial, chamado AR15-6, conclui, além disso, que Bergdahl abandonou também seu posto ao leste do Afeganistão voluntariamente na noite de 30 de junho, quando foi capturado e preso pelos talibãs.
O Pentágono também concluiu que antes de sua captura, Bergdahl já havia abandonado brevemente seu posto avançado em uma zona de alta presença talibã e retornou desarmado, embora seus companheiros não comunicaram o incidente aos superiores à tempo.
Além disso, o relatório detalha os problemas de disciplina do pelotão no qual servia na província de Paktika, repleto de soldados jovens submetidos a um forte pressão, expostos a ataques e sob uma grande tensão bélica diária.
Em nenhum momento os investigadores, que elaboraram um relatório simplesmente descritivo, indicam que as ações puderam ser definidas como deserção, um delito que se aplica àqueles militares que não têm intenção de voltar a seus deveres e que podem inclusive ser condenados à pena de morte no pior dos casos.
O relatório de 35 páginas, citado pelos jornais "The New York Times" e "Military Times", indica que durante seu treino militar em Irwin (Califórnia), Bergdhal abandonou também pelo menos uma vez sua zona de designação.
Vários companheiros do sargento Bergdhal, o acusaram de ser um desertor, de ter sido obrigado a desviar recursos para buscá-lo e de ser responsável indireto pela morte de vários militares devido a seu desaparecimento.
Antes de cair em mãos dos talibãs, Bergdahl enviou e-mails a seu pai na zona rural Idaho mostrando seu descontentamento com o trabalho do Exército americano na remota zona do Afeganistão onde estava desdobrado.
O relatório do Pentágono não menciona uma carta que Bergdahl supostamente deixou em sua trincheira antes de abandonar sua posição, na qual assegura que sua intenção era desertar.
O Código de Justiça Militar tipifica três delitos relacionados com o abandono de uma posição: "missing movement", no qual um soldado se ausenta brevemente de seu posto voluntariamente ou involuntariamente; AWOL (Ausente sem permissão), desaparecimento temporário por vários dias, e deserção, tentativa de abandonar o serviço permanentemente.
A deserção é o mais grave de todos e se acontecer em tempo de guerra, pode resultar empena de morte.
O relatório confidencial, chamado AR15-6, conclui, além disso, que Bergdahl abandonou também seu posto ao leste do Afeganistão voluntariamente na noite de 30 de junho, quando foi capturado e preso pelos talibãs.
O Pentágono também concluiu que antes de sua captura, Bergdahl já havia abandonado brevemente seu posto avançado em uma zona de alta presença talibã e retornou desarmado, embora seus companheiros não comunicaram o incidente aos superiores à tempo.
Além disso, o relatório detalha os problemas de disciplina do pelotão no qual servia na província de Paktika, repleto de soldados jovens submetidos a um forte pressão, expostos a ataques e sob uma grande tensão bélica diária.
Em nenhum momento os investigadores, que elaboraram um relatório simplesmente descritivo, indicam que as ações puderam ser definidas como deserção, um delito que se aplica àqueles militares que não têm intenção de voltar a seus deveres e que podem inclusive ser condenados à pena de morte no pior dos casos.
O relatório de 35 páginas, citado pelos jornais "The New York Times" e "Military Times", indica que durante seu treino militar em Irwin (Califórnia), Bergdhal abandonou também pelo menos uma vez sua zona de designação.
Vários companheiros do sargento Bergdhal, o acusaram de ser um desertor, de ter sido obrigado a desviar recursos para buscá-lo e de ser responsável indireto pela morte de vários militares devido a seu desaparecimento.
Antes de cair em mãos dos talibãs, Bergdahl enviou e-mails a seu pai na zona rural Idaho mostrando seu descontentamento com o trabalho do Exército americano na remota zona do Afeganistão onde estava desdobrado.
O relatório do Pentágono não menciona uma carta que Bergdahl supostamente deixou em sua trincheira antes de abandonar sua posição, na qual assegura que sua intenção era desertar.
O Código de Justiça Militar tipifica três delitos relacionados com o abandono de uma posição: "missing movement", no qual um soldado se ausenta brevemente de seu posto voluntariamente ou involuntariamente; AWOL (Ausente sem permissão), desaparecimento temporário por vários dias, e deserção, tentativa de abandonar o serviço permanentemente.
A deserção é o mais grave de todos e se acontecer em tempo de guerra, pode resultar empena de morte.