Onda de atentados deixa ao menos 62 mortos e 190 feridos no Iraque

Em Santiago do Chile

  • Martin Benetti/AFP

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(Atualiza com novos atentados).

Bagdá, 10 jun (EFE).- Pelo menos 62 pessoas morreram e outras 190 ficaram feridas nesta segunda-feira em uma onda de atentados com carros-bomba cometidos em distintas províncias do Iraque, informou à Agência Efe uma fonte policial.

Uma fonte policial iraquiana disse à Efe que a explosão de quatro carros-bomba, dois deles conduzidos por suicidas, perto da cidade de Mossul, 400 quilômetros ao norte de Bagdá, causou a morte de 25 pessoas e ferimentos em 80, a maioria soldados de segurança.

Após as explosões, foram registrados enfrentamentos entre as forças da ordem e homens armados, nos quais perderam a vida três combatentes.

Outro ataque foi registrado na cidade de Yadida al Shat, capital de Diyala, onde 13 pessoas morreram e 39 ficaram feridas após a explosão de três carros-bomba próximo a um mercado de frutas e verduras.

Em outro ataque semelhante, realizado em um mercado de peixe de Al Taji, a 30 quilômetros de Bagdá, outras sete pessoas morreram e 16 ficaram feridas pela explosão de outro veículo carregado com explosivos.

A explosão de outro carro-bomba no centro da cidade de Al Tuz, situada 210 quilômetros ao norte da capital iraquiana, causou a morte de três civis e ferimentos em outros 30.

Além disso, quatro soldados foram mortos por disparos efetuados por homens armados contra um posto de controle do Exército iraquiano ao sudoeste de Tikrit, na província de Salah ad-Din.

Em um ataque similar contra outro posto de controle em Samarra, 120 quilômetros ao norte de Bagdá, morreram dois dos atacantes e quatro soldados ficaram feridos.

Dois soldados faleceram e outros 13 ficaram feridos na cidade de Al Dabs, ao nordeste de Kirkuk, em um ataque com carro-bomba contra um comboio do exército iraquiano.

Outra explosão, desta vez de uma bomba colocada perto de um posto de controle da polícia, causou três mortos e dez feridos nas forças de segurança.

O último mês de maio foi o mais sangrento no Iraque há mais de cinco anos, com a morte de 1.045 pessoas em atos de violência, segundo a missão da ONU neste país (Unami).

Além das mortes, que superou com folga as registradas no mês de abril - 712 -, 2.397 pessoas ficaram feridas nesta alta da violência, especialmente do tipo sectário.

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