Obama diz que países do G8 querem transição política na Síria
Berlim, 19 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira que os membros do G8 (os sete países mais ricos e a Rússia) apoiam "um acordo político" na Síria, de forma que se inicie um "processo de transição" e que o país permaneça "unido e em paz".
O presidente americano fez essas declarações na entrevista coletiva que deu em Berlim depois de se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, na qual disse, ainda, que é preciso se assegurar de que não foram usadas armas químicas na Síria.
Obama disse que os EUA mantiveram uma política "coerente" desde que começou o conflito no país árabe e que seu objetivo final continua sendo uma Síria "unida", "pacífica", "não sectária", "democrática" e "tolerante", em que o banho de sangue termine o mais rápido possível.
O chefe da Casa Branca criticou que o presidente sírio, Bashar al Assad, tenha optado por "uma decisão distinta", o que - disse - provocou um "banho de sangue".
"Assad matou seu próprio povo" e isso o incapacita para liderar o futuro da Síria, acrescentou.
Segundo Obama, "não é possível para ele (Assad) recuperar a legitimidade depois de mais de 100 mil mortos e milhões de refugiados".
Em sua opinião, "o melhor caminho" para uma Síria unida e em paz é uma "transição política" em que tenha um papel preponderante um "organismo governamental" de índole nacional com "plenos poderes", algo em que todo o G8, incluindo a Rússia, estão de acordo.
Pouco a pouco, acrescentou, será cada vez mais evidente que sem outro governo em Damasco "a paz não poderá voltar à Síria", o que prejudica o conjunto da comunidade internacional.
Sobre a ajuda dos EUA à oposição síria, Obama disse que "não pode comentar detalhes" sobre os programas em andamento, mas defendeu rebeldes "mais capacitados" e "mais unidos", entre os quais os "extremistas" não tenham lugar.
É um "processo difícil", que não vai acontecer "da noite para o dia", reconheceu.
Os Estados Unidos anunciaram recentemente sua intenção de fornecer armamento aos grupos da oposição na Síria após afirmar que o regime de Damasco usou armas químicas.
Com relação a essas armas, defendeu continuar investigando se foram usadas e enfatizou que é preciso evitar que esse armamento caia nas mãos de grupos islamitas.
Barack Obama quis deixar claro que os EUA não querem entrar em "outra guerra", mas acabar com a que assola Síria há mais de dois anos.
O presidente americano fez essas declarações na entrevista coletiva que deu em Berlim depois de se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, na qual disse, ainda, que é preciso se assegurar de que não foram usadas armas químicas na Síria.
Obama disse que os EUA mantiveram uma política "coerente" desde que começou o conflito no país árabe e que seu objetivo final continua sendo uma Síria "unida", "pacífica", "não sectária", "democrática" e "tolerante", em que o banho de sangue termine o mais rápido possível.
O chefe da Casa Branca criticou que o presidente sírio, Bashar al Assad, tenha optado por "uma decisão distinta", o que - disse - provocou um "banho de sangue".
"Assad matou seu próprio povo" e isso o incapacita para liderar o futuro da Síria, acrescentou.
Segundo Obama, "não é possível para ele (Assad) recuperar a legitimidade depois de mais de 100 mil mortos e milhões de refugiados".
Em sua opinião, "o melhor caminho" para uma Síria unida e em paz é uma "transição política" em que tenha um papel preponderante um "organismo governamental" de índole nacional com "plenos poderes", algo em que todo o G8, incluindo a Rússia, estão de acordo.
Pouco a pouco, acrescentou, será cada vez mais evidente que sem outro governo em Damasco "a paz não poderá voltar à Síria", o que prejudica o conjunto da comunidade internacional.
Sobre a ajuda dos EUA à oposição síria, Obama disse que "não pode comentar detalhes" sobre os programas em andamento, mas defendeu rebeldes "mais capacitados" e "mais unidos", entre os quais os "extremistas" não tenham lugar.
É um "processo difícil", que não vai acontecer "da noite para o dia", reconheceu.
Os Estados Unidos anunciaram recentemente sua intenção de fornecer armamento aos grupos da oposição na Síria após afirmar que o regime de Damasco usou armas químicas.
Com relação a essas armas, defendeu continuar investigando se foram usadas e enfatizou que é preciso evitar que esse armamento caia nas mãos de grupos islamitas.
Barack Obama quis deixar claro que os EUA não querem entrar em "outra guerra", mas acabar com a que assola Síria há mais de dois anos.