Corte egípcia emite decisão definitiva sobre pena de morte para 683 islamitas
Cairo, 21 jun (EFE).- Um tribunal do Egito deve emitir neste sábado a decisão definitiva sobre a condenação à morte de 683 supostos islamitas, inclusive o líder da Irmandade Muçulmana Mohammed Badia, pelo assassinato de um policial e incitação à violência em Minia, no sul do país.
A Corte Penal de Minia, liderada pelo juiz Said Youssef Mohammed, emitirá seu veredicto definitivo após receber a sentença não vinculativa do mufti - acadêmico islâmico - do Egito, Shauki Alam, para quem enviou o caso em abril para que emitisse sua opinião, conforme está previsto na lei egípcia.
Os familiares e amigos dos réus esperam em frente ao tribunal, onde também há um bom número de jornalistas.
Entre as famílias que esperam pela decisão estão as de dois jovens de 15 anos e a de um cristão copta, que foram condenados dentro do grupo de supostos simpatizantes da Irmandade Muçulmana, informaram testemunhas para a Agência Efe.
Neste megaprocesso, os islamitas são acusados de matar um policial e de incitação da violência em Minia, após o desmantelamento dos acampamentos nas praças de Rabea al Adawiya e Al-Nahda, no Cairo, em agosto do ano passado, onde os islamitas protestavam contra o golpe militar que derrubou Mohammed Mursi.
A Promotoria acusou, em um único caso, 683 pessoas, das quais apenas 120 estão presas, enquanto as outras estão sendo julgados à revelia.
A condenação provisória à pena capital foi muito criticada pela comunidade internacional e pelas organizações de direitos humanos, enquanto a Irmandade Muçulmana a considerou como "política".
Em um megaprocesso similar em abril deste ano, o mesmo juiz ditou a pena de morte definitiva para 37 pessoas e comutou essa sentença pela prisão perpétua para outras 491, que também tinham sido condenadas à morte.
A Corte Penal de Minia, liderada pelo juiz Said Youssef Mohammed, emitirá seu veredicto definitivo após receber a sentença não vinculativa do mufti - acadêmico islâmico - do Egito, Shauki Alam, para quem enviou o caso em abril para que emitisse sua opinião, conforme está previsto na lei egípcia.
Os familiares e amigos dos réus esperam em frente ao tribunal, onde também há um bom número de jornalistas.
Entre as famílias que esperam pela decisão estão as de dois jovens de 15 anos e a de um cristão copta, que foram condenados dentro do grupo de supostos simpatizantes da Irmandade Muçulmana, informaram testemunhas para a Agência Efe.
Neste megaprocesso, os islamitas são acusados de matar um policial e de incitação da violência em Minia, após o desmantelamento dos acampamentos nas praças de Rabea al Adawiya e Al-Nahda, no Cairo, em agosto do ano passado, onde os islamitas protestavam contra o golpe militar que derrubou Mohammed Mursi.
A Promotoria acusou, em um único caso, 683 pessoas, das quais apenas 120 estão presas, enquanto as outras estão sendo julgados à revelia.
A condenação provisória à pena capital foi muito criticada pela comunidade internacional e pelas organizações de direitos humanos, enquanto a Irmandade Muçulmana a considerou como "política".
Em um megaprocesso similar em abril deste ano, o mesmo juiz ditou a pena de morte definitiva para 37 pessoas e comutou essa sentença pela prisão perpétua para outras 491, que também tinham sido condenadas à morte.