Lugo convoca "gabinete pela restauração democrática" no Paraguai
Assunção, 24 jun (EFE).- O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, que neste domingo negou a legitimidade do governo de seu sucessor, Federico Franco, formará nesta segunda-feira um "gabinete pela restauração democrática", informou à Agência Efe seu porta-voz.
Todos os ministros do governo de Lugo, exceto os liberais, cuja renúncia Lugo aceitou após a retirada do apoio do partido, estão convocados para reunião que será realizada em Assunção.
Um dos porta-vozes do ex-bispo confirmou a convocação para às 6h local (7h de Brasília), duas horas antes do ato no qual o novo presidente, Federico Franco, tomará o juramento dos ministros de seu gabinete, no Palácio de los López.
Após o juramento, Franco receberá em audiência 15 dos 17 governadores do país, segundo a agenda enviada pela presidência. O porta-voz de Lugo comentou que os correligionários de Lugo farão uso da "liberdade de reunião" que existe no país.
O ex-bispo, que foi destituído pelo Congresso após ser submetido a um julgamento político por mau desempenho de suas funções, disse hoje que foi vítima de um "golpe de Estado parlamentar" e que o governo de Franco carece de legitimidade.
Lugo também anunciou que irá em representação do Paraguai para a cúpula do Mercosul, prevista para os dias 28 e 29 de junho, em Mendoza, na Argentina, e a uma possível reunião conjunta de líderes deste bloco e da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).
Todos os ministros do governo de Lugo, exceto os liberais, cuja renúncia Lugo aceitou após a retirada do apoio do partido, estão convocados para reunião que será realizada em Assunção.
Um dos porta-vozes do ex-bispo confirmou a convocação para às 6h local (7h de Brasília), duas horas antes do ato no qual o novo presidente, Federico Franco, tomará o juramento dos ministros de seu gabinete, no Palácio de los López.
Após o juramento, Franco receberá em audiência 15 dos 17 governadores do país, segundo a agenda enviada pela presidência. O porta-voz de Lugo comentou que os correligionários de Lugo farão uso da "liberdade de reunião" que existe no país.
O ex-bispo, que foi destituído pelo Congresso após ser submetido a um julgamento político por mau desempenho de suas funções, disse hoje que foi vítima de um "golpe de Estado parlamentar" e que o governo de Franco carece de legitimidade.
Lugo também anunciou que irá em representação do Paraguai para a cúpula do Mercosul, prevista para os dias 28 e 29 de junho, em Mendoza, na Argentina, e a uma possível reunião conjunta de líderes deste bloco e da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).