EUA reafirmam que não farão concessões a terroristas, nem pagarão resgates
Washington, 21 ago (EFE).- O governo dos Estados Unidos ressaltou nesta quinta-feira que sua política é "não fazer concessões a grupos terroristas nem pagar resgates" por sequestrados, por considerar que financia suas atividades e põe em perigo todos seus cidadãos no exterior.
"Não fazemos concessões aos terroristas, isso inclui que não pagamos resgates", disse taxativa a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, à pergunta de se o governo está pensando em mudanças em sua forma de atuar após a execução de um jornalista americano sequestrado pelo Estado Islâmico (EI).
Segundo o "GlobalPost", meio para o qual colaborava o jornalista James Foley, sequestrado na Síria em 2012 e decapitado esta semana, os jihadistas pediram em princípio US$ 132,5 milhões por sua libertação.
A porta-voz, que não confirmou esta informação, afirmou que uma das principais formas de financiamento do EI foi a cobrança de resgates "que outros pagaram" e outras atividades delitivas como o roubo de bancos.
O Departamento de Estado considera que o pagamento de resgates pode pôr em "grande perigo de sequestro" os cidadãos americanos no exterior.
A porta-voz se recusou a comentar se o pagamento de resgates por parte de países europeus tem algum impacto sobre os cidadãos americanos sequestrados e reiterou que "dá aos terroristas uma ferramenta" para continuar com suas atividades.
O presidente do "GlobalPost", Philip Balboni, disse ao "Wall Street Journal" que o resgate foi solicitado tanto ao meio de comunicação como à família de Foley.
Balboni evitou comentar a resposta à solicitação de EI e se limitou a assinalar que todas as comunicações com os sequestradores foram compartilhadas com as autoridades americanas, ao que a porta-voz assinalou que "Estados Unidos não têm contatos com o EI".
A porta-voz também não comentou se o governo recebeu algum tipo de advertência prévia antes da execução do jornalista, e destacou que o governo é consciente que "a cada dia que Jim Foley e outros americanos estão nas mãos do EI suas vidas estão em perigo".
"Não fazemos concessões aos terroristas, isso inclui que não pagamos resgates", disse taxativa a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, à pergunta de se o governo está pensando em mudanças em sua forma de atuar após a execução de um jornalista americano sequestrado pelo Estado Islâmico (EI).
Segundo o "GlobalPost", meio para o qual colaborava o jornalista James Foley, sequestrado na Síria em 2012 e decapitado esta semana, os jihadistas pediram em princípio US$ 132,5 milhões por sua libertação.
A porta-voz, que não confirmou esta informação, afirmou que uma das principais formas de financiamento do EI foi a cobrança de resgates "que outros pagaram" e outras atividades delitivas como o roubo de bancos.
O Departamento de Estado considera que o pagamento de resgates pode pôr em "grande perigo de sequestro" os cidadãos americanos no exterior.
A porta-voz se recusou a comentar se o pagamento de resgates por parte de países europeus tem algum impacto sobre os cidadãos americanos sequestrados e reiterou que "dá aos terroristas uma ferramenta" para continuar com suas atividades.
O presidente do "GlobalPost", Philip Balboni, disse ao "Wall Street Journal" que o resgate foi solicitado tanto ao meio de comunicação como à família de Foley.
Balboni evitou comentar a resposta à solicitação de EI e se limitou a assinalar que todas as comunicações com os sequestradores foram compartilhadas com as autoridades americanas, ao que a porta-voz assinalou que "Estados Unidos não têm contatos com o EI".
A porta-voz também não comentou se o governo recebeu algum tipo de advertência prévia antes da execução do jornalista, e destacou que o governo é consciente que "a cada dia que Jim Foley e outros americanos estão nas mãos do EI suas vidas estão em perigo".