Familiares prestam homenagem a vítimas de massacre de 2011 no México

Em Monterrey (México)

  • Julio Cesar Aguilar /AFP

    Parente coloca retrato de vítima em santuário em memória dos mortos no massacre no Cassino Royale, em Monterrey (México), no ano passado

    Parente coloca retrato de vítima em santuário em memória dos mortos no massacre no Cassino Royale, em Monterrey (México), no ano passado

Parentes das vítimas do massacre de há um ano em um cassino da cidade de Monterrey realizaram neste sábado (25) diversos atos em homenagem a seus familiares desaparecidos, enquanto o estado de Nuevo León (norte do México) iniciou três dias de luto por causa da tragédia.

Os atos comemorativos começaram de manhã com um ato oficial em Monterrey a cargo do governador de Nuevo León, Rodrigo Medina.

Em 25 de agosto de 2011, membros do cartel Los Zetas atacaram o Cassino Royale e atearam fogo ao prédio, o que provocou a morte de dez homens e 42 mulheres.

De acordo com as investigações, o ataque foi uma desproporcional e mal planejada advertência dos criminosos aos donos da casa noturna, que aparentemente se negavam a ser extorquidos.

Depois da tragédia, o governador decretou três dias de luto e içar a bandeira do México a meio mastro todo ano nos dias 25, 26 e 27 de agosto, em memória às vítimas do atentado e em solidariedade a seus familiares e entes queridos.

Até agora, dos 18 assinalados como responsáveis pelo massacre, 17 já foram detidos e submetidos a processo penal.

Mas os parentes afirmam que muitos dos compromissos das autoridades ainda faltam ser cumpridas, entre eles o de processar o proprietário da casa de jogos, Raúl Rocha Cantù.

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