Ahmadinejad critica ONU por sancionar seu país e isentar Israel
Nações Unidas, 24 set (EFE).- O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, denunciou nesta segunda-feira os membros ocidentais do Conselho de Segurança da ONU por promover sanções contra seu país pelo programa nuclear enquanto ignoram as "cabeças atômicas de um regime impostor", em referência a Israel.
Ahmadinejad, que discursou em reunião de alto nível sobre o estado de direito na véspera da abertura da Assembleia Geral da ONU, criticou que alguns membros do Conselho de Segurança com direito de veto "escolheram o silêncio em relação às cabeças atômicas de um regime impostor enquanto ao mesmo tempo impedem o progresso científico de outras nações", em referência ao Irã.
O presidente iraniano criticou duramente alguns membros permanentes do Conselho (formado por EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), mas não citou nenhum concretamente, apesar de no contexto de seu pronunciamento ter deixado claro que se referia aos três primeiros.
Ahmadinejad aproveitou para criticar a "atitude injusta do regime sionista contra o povo palestino durante os últimos 60 anos".
Além disso, o presidente afirmou que os membros permanentes do Conselho de Segurança "abusam da liberdade de expressão para justificar o silêncio em relação aos que ofendem os profetas divinos", disse em alusão ao vídeo sobre Maomé, que tem causado diversos protestos e distúrbios no mundo árabe nas últimas semanas.
O iraniano também acusou os países membros de "violarem" os direitos e liberdades básicos de outras nações em nome da segurança internacional. O presidente considerou que a lei deve ser aplicada "com direitos e obrigações iguais a todos".
Ahmadinejad afirmou que "o privilégio discriminatório" do direito de veto desfrutado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, "carece de legitimidade" e, é por isso, que o órgão "fracassou" no estabelecimento da justiça, da paz e da segurança no mundo.
O discurso do presidente iraniano aconteceu um dia após se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que pediu que o líder mostre "a natureza pacífica" do programa nuclear de seu país e consiga, assim, a confiança da comunidade internacional.
Ahmadinejad discursará perante a Assembleia Geral da ONU na quarta-feira, enquanto cresce a tensão em torno do propósito do programa nuclear iraniano e falta de colaboração do país com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
As potências ocidentais suspeitam que o Irã possa estar tentando fabricar armas nucleares, algo que Teerã rejeita ao afirmar que todas suas atividades atômicas têm fins civis.
Os países ocidentais do Conselho de Segurança, órgão que ditou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã desde 2006, acusaram o país de estar transferindo armas ao regime da Síria durante o conflito civil.
Ahmadinejad, que discursou em reunião de alto nível sobre o estado de direito na véspera da abertura da Assembleia Geral da ONU, criticou que alguns membros do Conselho de Segurança com direito de veto "escolheram o silêncio em relação às cabeças atômicas de um regime impostor enquanto ao mesmo tempo impedem o progresso científico de outras nações", em referência ao Irã.
O presidente iraniano criticou duramente alguns membros permanentes do Conselho (formado por EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), mas não citou nenhum concretamente, apesar de no contexto de seu pronunciamento ter deixado claro que se referia aos três primeiros.
Ahmadinejad aproveitou para criticar a "atitude injusta do regime sionista contra o povo palestino durante os últimos 60 anos".
Além disso, o presidente afirmou que os membros permanentes do Conselho de Segurança "abusam da liberdade de expressão para justificar o silêncio em relação aos que ofendem os profetas divinos", disse em alusão ao vídeo sobre Maomé, que tem causado diversos protestos e distúrbios no mundo árabe nas últimas semanas.
O iraniano também acusou os países membros de "violarem" os direitos e liberdades básicos de outras nações em nome da segurança internacional. O presidente considerou que a lei deve ser aplicada "com direitos e obrigações iguais a todos".
Ahmadinejad afirmou que "o privilégio discriminatório" do direito de veto desfrutado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, "carece de legitimidade" e, é por isso, que o órgão "fracassou" no estabelecimento da justiça, da paz e da segurança no mundo.
O discurso do presidente iraniano aconteceu um dia após se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que pediu que o líder mostre "a natureza pacífica" do programa nuclear de seu país e consiga, assim, a confiança da comunidade internacional.
Ahmadinejad discursará perante a Assembleia Geral da ONU na quarta-feira, enquanto cresce a tensão em torno do propósito do programa nuclear iraniano e falta de colaboração do país com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
As potências ocidentais suspeitam que o Irã possa estar tentando fabricar armas nucleares, algo que Teerã rejeita ao afirmar que todas suas atividades atômicas têm fins civis.
Os países ocidentais do Conselho de Segurança, órgão que ditou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã desde 2006, acusaram o país de estar transferindo armas ao regime da Síria durante o conflito civil.