Londres prepara intervenção "com clara base legal" no Iraque
Londres, 25 set (EFE).- O governo britânico aprovou nesta quinta-feira a moção que amanhã será submetida à votação no parlamento para que o Reino Unido participe da intervenção militar no Iraque, que considera possuir uma "clara base legal".
O primeiro-ministro, David Cameron, se reuniu com seu gabinete para elaborar um texto que destaca que o Reino Unido se unirá aos bombardeios depois que o Executivo iraquiano pediu ajuda internacional para enfrentar o avanço dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).
O pedido feito pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, a Cameron durante a Assembleia Geral da ONU, confere legitimidade, segundo o governo britânico, para uma ofensiva militar que poderia começar nos próximos dias.
O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, já adiantou que os deputados de seu partido apoiarão a moção na Câmara dos Comuns, enquanto o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, disse que está "aberto" a estudar a proposta se não estiverem previstos ataques na Síria.
Cameron espera obter o apoio de todos os partidos e evitar uma situação similar à de agosto de 2013, quando os parlamentares de Westminster bloquearam seus planos para iniciar um ataque contra o regime sírio diante das suspeitas do uso de armamento químico por parte de Bashar al Assad.
A moção aprovada hoje destaca que o Estado Islâmico (EI), "representa um claro risco para a integridade territorial do Iraque", por isso, este país pediu "apoio militar à comunidade internacional e, especificamente, ao Reino Unido".
Além disso, a proposta que será avaliada amanhã no parlamento especifica que o Reino Unido, que mantém vários aviões de combate preparados em uma base no Chipre há algumas semanas, não enviará tropas de combate terrestre no Iraque.
Por sua vez, o ministro da Defesa, Michael Fallon, advertiu que o Exército britânico encara a ofensiva no Iraque como uma campanha "a longo prazo" que poderá durar "dois ou três anos".
Se o parlamento aprovar a moção do governo, espera-se que, em poucos dias, o Reino Unido se junte à missão comandada pelos Estados Unidos, segundo a imprensa britânica.
O presidente dos EUA, Barack Obama, começou no início de agosto uma ofensiva militar no Iraque, que já realizou cerca de 190 ataques contra posições do EI. Esta semana, decidiu estender essa operação para o território sírio com a ajuda de cinco países árabes.
Cameron, que até ontem estava em Nova York, aproveitou as reuniões bilaterais na ONU para tentar obter o apoio do Irã para o combate aos jihadistas e, ao mesmo tempo, conseguir que a República Islâmica retirasse seu apoio ao regime sírio de Bashar al Assad.
O primeiro-ministro, David Cameron, se reuniu com seu gabinete para elaborar um texto que destaca que o Reino Unido se unirá aos bombardeios depois que o Executivo iraquiano pediu ajuda internacional para enfrentar o avanço dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).
O pedido feito pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, a Cameron durante a Assembleia Geral da ONU, confere legitimidade, segundo o governo britânico, para uma ofensiva militar que poderia começar nos próximos dias.
O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, já adiantou que os deputados de seu partido apoiarão a moção na Câmara dos Comuns, enquanto o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, disse que está "aberto" a estudar a proposta se não estiverem previstos ataques na Síria.
Cameron espera obter o apoio de todos os partidos e evitar uma situação similar à de agosto de 2013, quando os parlamentares de Westminster bloquearam seus planos para iniciar um ataque contra o regime sírio diante das suspeitas do uso de armamento químico por parte de Bashar al Assad.
A moção aprovada hoje destaca que o Estado Islâmico (EI), "representa um claro risco para a integridade territorial do Iraque", por isso, este país pediu "apoio militar à comunidade internacional e, especificamente, ao Reino Unido".
Além disso, a proposta que será avaliada amanhã no parlamento especifica que o Reino Unido, que mantém vários aviões de combate preparados em uma base no Chipre há algumas semanas, não enviará tropas de combate terrestre no Iraque.
Por sua vez, o ministro da Defesa, Michael Fallon, advertiu que o Exército britânico encara a ofensiva no Iraque como uma campanha "a longo prazo" que poderá durar "dois ou três anos".
Se o parlamento aprovar a moção do governo, espera-se que, em poucos dias, o Reino Unido se junte à missão comandada pelos Estados Unidos, segundo a imprensa britânica.
O presidente dos EUA, Barack Obama, começou no início de agosto uma ofensiva militar no Iraque, que já realizou cerca de 190 ataques contra posições do EI. Esta semana, decidiu estender essa operação para o território sírio com a ajuda de cinco países árabes.
Cameron, que até ontem estava em Nova York, aproveitou as reuniões bilaterais na ONU para tentar obter o apoio do Irã para o combate aos jihadistas e, ao mesmo tempo, conseguir que a República Islâmica retirasse seu apoio ao regime sírio de Bashar al Assad.