Inspetores iniciam visita ao Irã para tratar sobre programa nuclear
Teerã, 7 out (EFE).- Uma delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), liderada pelounirá nesta terça-feira em Teerã com representantes do programa nuclear do Irã para discutir sobre sua transparência.
A delegação da agência da ONU chegou na noite de segunda-feira à capital iraquiana, onde se reunirá com representantes da Organização de Energia Atômica do Irã, segundo confirmou o porta-voz do órgão, Behruz Kamalvandi, à agência oficial iraniana "Irna".
Kamalvandi explicou que o objetivo da visita é finalizar os dois passos práticos pendentes para completar o acordo assinado em maio entre Teerã e AIEA.
O Irã se comprometeu a disponibilizar antes de 25 de agosto informações para esclarecer dúvidas existentes em cinco pontos, entre eles os experimentos com explosivos de alta potência, aspecto essencial para esclarecer o que a AIEA denomina "possíveis dimensões militares" do programa nuclear iraniano.
Transcorrida a data, a AIEA garantiu que o Irã tinha freado sua cooperação nuclear em certos âmbitos e que tinha posto em prática só três das cinco medidas combinadas.
Uma foi aplicada a tempo, duas foram iniciadas após término do prazo e outras duas seguem pendentes, assim como a proposta por parte do Irã de novas medidas de criação de confiança.
Em 15 de setembro, o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, pediu para o Irã acelerar a cooperação para poder descartar a possível dimensão militar de suas atividades nucleares e assinalou que "para poder resolver todos os assuntos pendentes, passados e presentes, é muito importante que o Irã continue pondo em prática todas as medidas a seu devido tempo".
A visita de Varjoranta tem ocorre dias depois que o enviado permanente do Irã perante a AIEA, Reza Nayafi, acusou a agência de "espionagem" e de filtrar informação confidencial sobre seu programa nuclear.
"É lamentável que, de novo, a agência tenha fracassado em proteger informação confidencial. Confirma de novo as preocupações iranianas sobre a existência de atividades de espionagem na agência", disse.
Parte da comunidade internacional teme que Teerã esconda, sob a aparência de um programa nuclear pacífico, a intenção de desenvolver armas atômicas, extremo que o Irã nega ao mesmo tempo em que reivindica seu direito a realizar um programa nuclear para uso civil.
A delegação da agência da ONU chegou na noite de segunda-feira à capital iraquiana, onde se reunirá com representantes da Organização de Energia Atômica do Irã, segundo confirmou o porta-voz do órgão, Behruz Kamalvandi, à agência oficial iraniana "Irna".
Kamalvandi explicou que o objetivo da visita é finalizar os dois passos práticos pendentes para completar o acordo assinado em maio entre Teerã e AIEA.
O Irã se comprometeu a disponibilizar antes de 25 de agosto informações para esclarecer dúvidas existentes em cinco pontos, entre eles os experimentos com explosivos de alta potência, aspecto essencial para esclarecer o que a AIEA denomina "possíveis dimensões militares" do programa nuclear iraniano.
Transcorrida a data, a AIEA garantiu que o Irã tinha freado sua cooperação nuclear em certos âmbitos e que tinha posto em prática só três das cinco medidas combinadas.
Uma foi aplicada a tempo, duas foram iniciadas após término do prazo e outras duas seguem pendentes, assim como a proposta por parte do Irã de novas medidas de criação de confiança.
Em 15 de setembro, o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, pediu para o Irã acelerar a cooperação para poder descartar a possível dimensão militar de suas atividades nucleares e assinalou que "para poder resolver todos os assuntos pendentes, passados e presentes, é muito importante que o Irã continue pondo em prática todas as medidas a seu devido tempo".
A visita de Varjoranta tem ocorre dias depois que o enviado permanente do Irã perante a AIEA, Reza Nayafi, acusou a agência de "espionagem" e de filtrar informação confidencial sobre seu programa nuclear.
"É lamentável que, de novo, a agência tenha fracassado em proteger informação confidencial. Confirma de novo as preocupações iranianas sobre a existência de atividades de espionagem na agência", disse.
Parte da comunidade internacional teme que Teerã esconda, sob a aparência de um programa nuclear pacífico, a intenção de desenvolver armas atômicas, extremo que o Irã nega ao mesmo tempo em que reivindica seu direito a realizar um programa nuclear para uso civil.