EUA afirmam que segue a negociação para libertar meninas raptadas na Nigéria
Washington, 20 out (EFE).- Os Estados Unidos confirmaram nesta segunda-feira o cessar-fogo que o exército da Nigéria anunciou ter alcançado na sexta-feira com o grupo terrorista Boko Haram, mas apontou que continuam as negociações para libertar as mais de 200 meninas sequestradas há seis meses.
"Podemos confirmar que o cessar-fogo anunciado foi colocado em prática", afirmou hoje a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, em sua entrevista coletiva diária.
Harf disse que os Estados Unidos "dão as boas-vindas" ao cessar-fogo e, em seu discurso, fez um pedido às duas partes para que o implementem e o mantenham, de modo que "a paz possa voltar ao nordeste do país".
O chefe do Estado-Maior nigeriano, Alex Badeh, que fez o anúncio, não deu detalhes sobre o pacto alcançado com Boko Haram, mas fontes governamentais nigerianas asseguraram à Agência Efe que o pacto incluía a libertação iminente das menores.
As meninas poderiam ser liberadas ainda nesta semana, segundo estas fontes, que acreditam que as menores serão entregues às autoridades do Chade, país que acolheu as negociações com o grupo terrorista.
Sobre a volta das menores, Harf disse que as últimas informações das que dispõe o Departamento de Estado indicam que "as negociações sobre um pacto para libertar as meninas continuam".
Além disso, Harf ressaltou que nenhum funcionário americano está participando destas negociações.
O sequestro das mais de 200 meninas ocorreu no último dia 14 de abril, quando meia centena de terroristas invadiu uma escola de Chibok, no norte da Nigéria, e as levou em várias caminhonetes.
Apesar de o mundo ter se mobilizado para reivindicar sua libertação através de uma campanha nas redes sociais e a Nigéria ter contado com ajuda internacional nos trabalhos de resgate, até hoje se desconhece o paradeiro das menores.
"Podemos confirmar que o cessar-fogo anunciado foi colocado em prática", afirmou hoje a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, em sua entrevista coletiva diária.
Harf disse que os Estados Unidos "dão as boas-vindas" ao cessar-fogo e, em seu discurso, fez um pedido às duas partes para que o implementem e o mantenham, de modo que "a paz possa voltar ao nordeste do país".
O chefe do Estado-Maior nigeriano, Alex Badeh, que fez o anúncio, não deu detalhes sobre o pacto alcançado com Boko Haram, mas fontes governamentais nigerianas asseguraram à Agência Efe que o pacto incluía a libertação iminente das menores.
As meninas poderiam ser liberadas ainda nesta semana, segundo estas fontes, que acreditam que as menores serão entregues às autoridades do Chade, país que acolheu as negociações com o grupo terrorista.
Sobre a volta das menores, Harf disse que as últimas informações das que dispõe o Departamento de Estado indicam que "as negociações sobre um pacto para libertar as meninas continuam".
Além disso, Harf ressaltou que nenhum funcionário americano está participando destas negociações.
O sequestro das mais de 200 meninas ocorreu no último dia 14 de abril, quando meia centena de terroristas invadiu uma escola de Chibok, no norte da Nigéria, e as levou em várias caminhonetes.
Apesar de o mundo ter se mobilizado para reivindicar sua libertação através de uma campanha nas redes sociais e a Nigéria ter contado com ajuda internacional nos trabalhos de resgate, até hoje se desconhece o paradeiro das menores.