Ministra da Justiça do Japão renuncia por violação da lei eleitoral
Tóquio, 20 out (EFE).- A ministra da Justiça do Japão, Midori Matsushima, apresentou nesta segunda-feira sua renúncia, a qual foi aceita pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, devido a uma suposta violação da lei eleitoral, informou a televisão pública "NHK".
A renúncia de Matsushima aconteceu poucas horas depois que a titular de Economia, Yuko Obuchi, também deixou o cargo por suposto uso ilegal de fundos.
Esta dupla renúncia representa um duro golpe para Abe, que havia nomeado Obuchi e Matsushima em setembro passado na primeira renovação de seu Gabinete desde sua chegada ao poder em 2012, um movimento destinado a revitalizar sua popularidade e a impulsionar o papel da mulher na sociedade japonesa.
Matsushima supostamente distribuiu "uchiwa" (leques japoneses) nos quais figuravam sua imagem, seu nome e seu cargo, a pessoas que participaram de diferentes festividades realizadas no distrito de Tóquio, o qual representa como parlamentar.
A distribuição de bens de certo valor - onde se poderiam incluir estes leques - a eleitores é proibido pela lei eleitoral japonesa.
O opositor Partido Democrático (PD) já tinha apresentado na semana passada um processo criminal contra Matsushima por este motivo.
A renúncia de Matsushima aconteceu poucas horas depois que a titular de Economia, Yuko Obuchi, também deixou o cargo por suposto uso ilegal de fundos.
Esta dupla renúncia representa um duro golpe para Abe, que havia nomeado Obuchi e Matsushima em setembro passado na primeira renovação de seu Gabinete desde sua chegada ao poder em 2012, um movimento destinado a revitalizar sua popularidade e a impulsionar o papel da mulher na sociedade japonesa.
Matsushima supostamente distribuiu "uchiwa" (leques japoneses) nos quais figuravam sua imagem, seu nome e seu cargo, a pessoas que participaram de diferentes festividades realizadas no distrito de Tóquio, o qual representa como parlamentar.
A distribuição de bens de certo valor - onde se poderiam incluir estes leques - a eleitores é proibido pela lei eleitoral japonesa.
O opositor Partido Democrático (PD) já tinha apresentado na semana passada um processo criminal contra Matsushima por este motivo.