Bruxelas, 9 dez (EFE).- Os restos mortais da rainha Fabiola foram transferidos, nesta terça-feira, a uma capela do Palácio Real de Bruxelas, onde o público poderá se despedir da líder nos próximos dois dias, antes do funeral que acontecerá na sexta-feira.

A espanhola Fabiola de Mora e Aragão, viúva do rei Balduíno I, faleceu na tarde de sexta-feira aos 86 anos no palácio de Stuyvenberg, nos arredores de Bruxelas, onde tinha vivido com discrição os últimos anos de sua vida.

Desde ali, o corpo da rainha emérita foi levado na segunda-feira à capela do palácio de Laeken, residência oficial dos atuais monarcas belgas, onde permaneceu até esta manhã.

Os reis Felipe e Matilde de Bélgica, o rei Albert II e a rainha Paola, a princesa Astrid, o príncipe Lorenz, o príncipe Laurent e a princesa Claire prestaram homenagem a Fabiola após o corpo chegar ao Palácio Real, em pleno centro de Bruxelas.

Os funerais ocorrerão na sexta-feira na catedral de São Miguel e Santa Gúdula e serão encerrados com uma missa na igreja de Notre-Dame de Laeken, que era a paróquia de Fabiola.

Entre os monarcas cuja presença nos funerais foi confirmada figuram a imperatriz Michiko do Japão e a princesa Beatriz de Holanda, assim como os reis da Noruega e da Suécia, a rainha da Dinamarca e a princesa Sirindhorn da Tailândia, informa o jornal "Le Soir".

Várias cidades belgas abriram registros de condolências nos últimos dias em memória de Fabiola, incluindo Bruxelas, Liège, Charleroi, Namur, Mons e Antuérpia.

No sábado, começou na Bélgica uma semana de luto nacional durante a qual as bandeiras dos edifícios públicos estão hasteadas a meio mastro em lembrança de Fabiola, rainha dos belgas durante seus 30 anos de casamento com Balduíno, morto em 1993.