Justiça indiana ordena julgamento a portas fechadas de acusados de estupro
Nova Délhi, 7 jan (EFE).- O tribunal que instrui o caso do estupro coletivo de uma jovem indiana que depois morreu, fato que comoveu a Índia, marcou nesta segunda-feira a próxima audiência do julgamento para quinta-feira e ordenou que o processo aconteça a portas fechadas.
Cinco dos seis acusados pelo crime compareceram no início da tarde em meio a uma grande confusão na corte metropolitana de Saket, no sul de Nova Délhi, e depois foram transferidos novamente à penitenciária de Tihar.
No tribunal estavam reunidos em um espaço pequeno dezenas de jornalistas, advogados e o público geral durante horas, mas a juíza Namrita Aggarwal, encarregada do caso, pediu a todos os presentes para deixarem o lugar antes da chegada dos acusados.
Aggarwal também pediu à imprensa que não publique notícias sobre o processo judicial sem autorização prévia.
O tribunal acusa os cinco réus de uma longa lista de crimes, entre eles os de estupro e de assassinato - essa última acusação pode levar à pena capital na Índia.
O sexto acusado tem 17 anos, por isso será julgado por um tribunal de menores.
Como a Ordem dos Advogados de Saket tinha afirmado que nenhum advogado queria representar os suspeitos, a defesa deve ser feita pela defensoria pública.
Durante o dia de hoj, no entanto, alguns advogados se desentenderam sobre o assunto, diante da eventual disposição de alguns profissionais a assumir a defesa dos acusados.
As autoridades prometeram que o julgamento será feito pela "via rápida", com audiências diárias ou quase diárias, e durante todo o processo está previsto que compareçam 30 testemunhas, incluindo vários dos médicos que atenderam a vítima.
O caso gerou uma onda de protestos populares sem precedentes na Índia.
Novas manifestações e marchas começam todos os dias em Nova Délhi desde 16 de dezembro, quando foi noticiado o estupro da jovem, que morreu 13 dias depois devido aos graves ferimentos que o ataque causou.
Cinco dos seis acusados pelo crime compareceram no início da tarde em meio a uma grande confusão na corte metropolitana de Saket, no sul de Nova Délhi, e depois foram transferidos novamente à penitenciária de Tihar.
No tribunal estavam reunidos em um espaço pequeno dezenas de jornalistas, advogados e o público geral durante horas, mas a juíza Namrita Aggarwal, encarregada do caso, pediu a todos os presentes para deixarem o lugar antes da chegada dos acusados.
Aggarwal também pediu à imprensa que não publique notícias sobre o processo judicial sem autorização prévia.
O tribunal acusa os cinco réus de uma longa lista de crimes, entre eles os de estupro e de assassinato - essa última acusação pode levar à pena capital na Índia.
O sexto acusado tem 17 anos, por isso será julgado por um tribunal de menores.
Como a Ordem dos Advogados de Saket tinha afirmado que nenhum advogado queria representar os suspeitos, a defesa deve ser feita pela defensoria pública.
Durante o dia de hoj, no entanto, alguns advogados se desentenderam sobre o assunto, diante da eventual disposição de alguns profissionais a assumir a defesa dos acusados.
As autoridades prometeram que o julgamento será feito pela "via rápida", com audiências diárias ou quase diárias, e durante todo o processo está previsto que compareçam 30 testemunhas, incluindo vários dos médicos que atenderam a vítima.
O caso gerou uma onda de protestos populares sem precedentes na Índia.
Novas manifestações e marchas começam todos os dias em Nova Délhi desde 16 de dezembro, quando foi noticiado o estupro da jovem, que morreu 13 dias depois devido aos graves ferimentos que o ataque causou.
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