Venezuela é palco de protestos a favor e contra continuidade de Chávez
Caracas, 12 jan (EFE).- Setores da oposição venezuelana protestaram neste sábado contra a sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que aprovou a continuidade do Governo e permitiu o adiamento do ato de juramento do presidente Hugo Chávez, internado em Cuba, enquanto o Governo realizou atos de apoio à decisão.
"Na Venezuela, desde a Constituição feita por nossos fundadores em 1811, o juramento é necessário para assumir o cargo", denunciou o prefeito do município de Baruta e advogado constitucionalista, Gerardo Blyde, frente a dezenas de presentes em uma praça do leste da capital.
"E, a verdade é que na Venezuela não há um presidente em exercício neste momento. Poderão ser criadas ficções jurídicas para dizer que o presidente da República está em exercício, mas nem os próprios chavistas acreditam nisso", manifestou o opositor.
O prefeito fez estas declarações durante uma das 15 assembléias convocadas "pela verdade e defesa da Constituição" que o partido Vontade Popular (VP), integrante da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), organizou a título próprio por todo o país.
A convocação foi feita em resposta à decisão de quarta-feira tomada pelo TSJ, que aprovou a postergação da posse de Chávez, que se encontra há um mês internado em Havana e não pôde assistir ao ato, e também aprovou a continuidade do Governo.
Na "assembleia" de Caracas também participaram a deputada María Corina Machado e a ex-magistrada do TSJ Blanca Rosa Mármol, assim como o secretário-geral do partido, Leopoldo López.
"Que esta assembleia não fique aqui, mas possa multiplicar por toda Venezuela e que juntos, vamos fazer concreta a manifestação que fio convocada para 23 de janeiro, dia em que leveremos às ruas o espírito de luta", disse López.
O conjunto da oposição convocou uma manifestação pacífica contra a decisão do TSJ para 23 de janeiro, dia em que se lembra o 55ª aniversário do final da última ditadura militar.
Enquanto isso, em vários pontos do país, o partido do Governo também realizou "assembleias patrióticas" em apoio ao presidente Chávez e à decisão do TSJ, a maioria delas lideradas por governantes.
"Hugo Chávez é e continua sendo o presidente constitucional de todos os venezuelanos", assinalou o governador do estado Bolívar (sudeste), Francisco Rangel Gómez.
Desde ontem, o ministro de Energia Elétrica, Héctor Navarro, ficou encarregado do cargo de vice-presidente executivo do país, depois que o vice-presidente, Nicolás Maduro, viajou para Havana para visitar Chávez e sua família.
"Na Venezuela, desde a Constituição feita por nossos fundadores em 1811, o juramento é necessário para assumir o cargo", denunciou o prefeito do município de Baruta e advogado constitucionalista, Gerardo Blyde, frente a dezenas de presentes em uma praça do leste da capital.
"E, a verdade é que na Venezuela não há um presidente em exercício neste momento. Poderão ser criadas ficções jurídicas para dizer que o presidente da República está em exercício, mas nem os próprios chavistas acreditam nisso", manifestou o opositor.
O prefeito fez estas declarações durante uma das 15 assembléias convocadas "pela verdade e defesa da Constituição" que o partido Vontade Popular (VP), integrante da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), organizou a título próprio por todo o país.
A convocação foi feita em resposta à decisão de quarta-feira tomada pelo TSJ, que aprovou a postergação da posse de Chávez, que se encontra há um mês internado em Havana e não pôde assistir ao ato, e também aprovou a continuidade do Governo.
Na "assembleia" de Caracas também participaram a deputada María Corina Machado e a ex-magistrada do TSJ Blanca Rosa Mármol, assim como o secretário-geral do partido, Leopoldo López.
"Que esta assembleia não fique aqui, mas possa multiplicar por toda Venezuela e que juntos, vamos fazer concreta a manifestação que fio convocada para 23 de janeiro, dia em que leveremos às ruas o espírito de luta", disse López.
O conjunto da oposição convocou uma manifestação pacífica contra a decisão do TSJ para 23 de janeiro, dia em que se lembra o 55ª aniversário do final da última ditadura militar.
Enquanto isso, em vários pontos do país, o partido do Governo também realizou "assembleias patrióticas" em apoio ao presidente Chávez e à decisão do TSJ, a maioria delas lideradas por governantes.
"Hugo Chávez é e continua sendo o presidente constitucional de todos os venezuelanos", assinalou o governador do estado Bolívar (sudeste), Francisco Rangel Gómez.
Desde ontem, o ministro de Energia Elétrica, Héctor Navarro, ficou encarregado do cargo de vice-presidente executivo do país, depois que o vice-presidente, Nicolás Maduro, viajou para Havana para visitar Chávez e sua família.
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