Kerry evita reconhecer Maduro e defende "recontagem" dos votos
Washington, 17 abr (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unido, John Kerry, afirmou nesta quarta-feira que "deve haver uma recontagem" de votos na Venezuela e advertiu que seu país fará "perguntas sérias" se for determinado que ocorreram irregularidades nas eleições do domingo.
O governo americano ainda não decidiu se reconhecerá ou não Nicolás Maduro como presidente eleito, segundo indicou Kerry, que se pronunciou pela primeira vez sobre as eleições venezuelanas em uma audiência no Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes.
O chefe da diplomacia americana considerou pouco provável que os Estados Unidos enviem uma delegação para a posse de Maduro, prevista para esta sexta-feira, em função das "circunstâncias questionáveis" das eleições.
Kerry lembrou que "originalmente Maduro disse que apoiava a ideia da recontagem", mas antes disso o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidiu proclamá-lo ganhador do pleito.
"Outros países e a OEA (Organização dos Estados Americanos) também pediram uma nova apuração, portanto veremos o que ocorre", disse.
Maduro venceu com 272.865 votos de vantagem sobre o candidato opositor, Henrique Capriles, o que significou 50,78% para o chavista e 48,95% para seu adversário.
A congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen pediu a Kerry na audiência que não legitime "as destrutivas e corruptas políticas de alguém fiel ao chavismo".
"Os Estados Unidos não devem reconhecer Maduro até que se complete uma recontagem e uma auditoria completa e transparente", reivindicou a legisladora de origem cubana.
O governo americano ainda não decidiu se reconhecerá ou não Nicolás Maduro como presidente eleito, segundo indicou Kerry, que se pronunciou pela primeira vez sobre as eleições venezuelanas em uma audiência no Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes.
O chefe da diplomacia americana considerou pouco provável que os Estados Unidos enviem uma delegação para a posse de Maduro, prevista para esta sexta-feira, em função das "circunstâncias questionáveis" das eleições.
Kerry lembrou que "originalmente Maduro disse que apoiava a ideia da recontagem", mas antes disso o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidiu proclamá-lo ganhador do pleito.
"Outros países e a OEA (Organização dos Estados Americanos) também pediram uma nova apuração, portanto veremos o que ocorre", disse.
Maduro venceu com 272.865 votos de vantagem sobre o candidato opositor, Henrique Capriles, o que significou 50,78% para o chavista e 48,95% para seu adversário.
A congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen pediu a Kerry na audiência que não legitime "as destrutivas e corruptas políticas de alguém fiel ao chavismo".
"Os Estados Unidos não devem reconhecer Maduro até que se complete uma recontagem e uma auditoria completa e transparente", reivindicou a legisladora de origem cubana.